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Capital

Empresa garante que mão de obra espanhola não prejudica obras do Aquário

Ricardo Campos Jr. | 06/07/2015 14:12
Espanhóis fazem trabalho de reproduzir habitat natural dos peixes no fundo dos tanques (Foto: Marcos Ermínio)
Espanhóis fazem trabalho de reproduzir habitat natural dos peixes no fundo dos tanques (Foto: Marcos Ermínio)

O diretor da Fluidra Brasil, Paulo Félix, afirma que a empresa mantém toda a estrutura humana necessária para conduzir as obras do Aquário do Pantanal. A companhia contratou mão de obra espanhola para fazer os trabalhos de filtragem, tubulação e montagem dos tanques. Porém, segundo o Governo do Estado, os trabalhadores tiveram que voltar à Europa para renovar os vistos, tornando lento o andamento do empreendimento.

Félix não esclareceu quantos estrangeiros foram contratados e tampouco como foram organizadas as viagens, já que segundo a Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura), os espanhóis partiram em grupos para deixar um efetivo mínimo trabalhando.

Parte do trabalho da Fluidra já foi executada. Com as obras na fase de acabamento, a companhia está cuidando da cenografia, trabalho que consiste em reproduzir no fundo dos tanques o habitat natural dos peixes.

Dificuldades – O titular da Seinfra, Marcelo Miglioli, afirma que esse é apenas um dos fatores que causam lentidão nas obras do Aquário. “São três empresas e o objeto é o mesmo. Fica difícil fechar um cronograma”, relata.

Além da Fluidra, há uma companhia que presta consultoria para a obra e outra para a construção propriamente dita.

“Cada uma tem um contrato independente. Desde que nós assumimos, a obra não parou nem um dia, mas tem esses entraves. Vão vencendo contratos, esse mês, por exemplo, fizemos a repactuação do contrato de consultoria. Isso deixa o serviço um pouco mais lento”, diz o chefe da Seinfra.

Ele voltou a criticar o planejamento feito ano passado para a execução das obras, mas sem apontar culpados. “O planejamento foi errado. Quando se estima uma obra em R$ 80 milhões e ela vai para a casa dos R$ 200 milhões, algo está errado”, conclui.

O engenheiro da Agesul Domingos Sávio, que acompanhou o Campo Grande News durante uma visita ao empreendimento, afirma que os trabalhos alcançaram a fase de detalhes. Alguns elementos dependem da conclusão de outros para serem executados. As poltronas do auditório, por exemplo, já chegaram, mas só podem ser instaladas quando o piso estiver pronto.

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