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Capital

Encontrar vaga no centro em véspera de Natal pode demorar mais de 15 minutos

Luciana Brazil | 24/12/2012 12:42
Nas ruas cheias, encontrar uma vaga virou tarefa árdua neste fim de ano. (Foto:Rodrigo Pazinato)
Nas ruas cheias, encontrar uma vaga virou tarefa árdua neste fim de ano. (Foto:Rodrigo Pazinato)

Encontrar uma vaga na véspera de Natal nas ruas do centro de Campo Grande se torna uma tarefa difícil para os motoristas neste período de compras. Ano após ano, o problema e as reclamações se repetem. A falta de estacionamento continua sem solução.

Com sorte, os motoristas disseram demorar cerca de 15 minutos para encontrar uma vaga. Mas todos garantiram que o tempo de procura pode ser ainda maior. “Dei sorte porque está muito difícil encontrar vaga. Eu demorei pelo menos 10 minutos. Não tem solução esse problema, infelizmente”, comentou o micro-empresário Reinaldo da Silva Castro, 45 anos.

Na busca por um lugar para estacionar, o jeito é correr para os estacionamentos, que faturam alto nesta época do ano. Mas quem não quer gastar dinheiro, o jeitinho brasileiro entra em ação e a criatividade fala mais alto, como é caso da aposentada Paula da Silva, 70 anos.

Pedagoga desiste do centro e diz que compras vão ter que ser no shopping.
Pedagoga desiste do centro e diz que compras vão ter que ser no shopping.

“Estou procurando vaga, mas já sei onde vou parar. Vou estacionar nas lojas Americanas. Aí, consigo andar na rua e depois ir para a Americana”.

Com ruas lotadas de carro e trânsito complicado, tem gente que desiste e corre para os shoppings da cidade, como fez a pedagoga Cristina Cury, 43 anos.

Enquanto procurava vaga na rua 14 de Julho, Cristina confessou que tinha esperança em encontrar um lugar para estacionar, já que ainda era cedo. “Mas acho que todo mundo pensou igual a mim. Já estou desistindo e vou para o Shopping”.

A procura por vaga se assemelha a uma jornada, são voltas e voltas na quadra na esperança de encontrar uma vaguinha. “Isso é a pior coisa desta época. Trago minha esposa para o trabalho e preciso estacionar. Se não tem vaga perto, preciso para longe. É um problema”, contou o advogado Kleber Robson Lemes de Brito, 24 anos.

Apesar das dificuldades, a população enfrenta, literalmente, o trânsito, a falta de vaga e as lojas cheias, tudo para passar um Natal feliz. “A gente tem que dar um jeito. Todo mundo tem que ficar feliz. Então, tem que ter presente e no ano que vem acontece tudo de novo”, brinca a estudante Priscila Conrides, 27 anos.

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