Entidades reclamam de antenas de telefonia, ainda instaladas em escolas
Apesar de decreto municipal que proíbe antenas de telefonia em terrenos de escolas, a presença de duas delas em prédios municipais de Campo Grande é verificada ainda hoje.
Os equipamentos estão instalados nas escolas municipais Arlindo Lima, no centro e na Nelson Pinheiro, na Vila Corumbá. A prefeitura aluga esses espaços para as empresas, o que há tempos é polêmica na Capital.
Preocupado com os efeitos que as ondas transmitidas podem causar à saúde dos estudantes, Formads (Fórum de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Mato Grosso do Sul) resolveu convocar mais um debate sobre o assunto.
“Ainda não existem estudos conclusivos sobre o impacto da radiação dessas antenas sobre a saúde humana. E devemos levar em conta que nessas escolas estudam crianças. Por outro lado a prefeitura não pode se transformar numa imobiliária alugando espaços públicos para fins privados. E ainda mais em áreas de escolas públicas”, Haroldo Borralho, presidente do Cedampo (Centro de Documentação de Movimentos Populares).
A entidade já acionou a Promotoria de Meio Ambiente para que seja respeitado o decreto.
A lei define que está vetada a instalação desses equipamentos em praças, áreas verdes, prédios públicos e escolas do ensino fundamental e médio.
A reunião sobre o assunto será no dia 25 de março, próxima sexta-feira, à partir das 14 horas, na sede do Cedampo, na rua Nicolau Fragelli, 86, centro, próximo da antiga rodoviária.