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Capital

Entre uma casa ali, outra lá, Campo Grande apaga poucas luzes durante 1h

Paula Maciulevicius e Paula Vitorino | 31/03/2012 21:32

Mesmo com a participação tímida da população, ainda teve gente que foi às ruas para sentir o movimento

Por 1h, Campo Grande apaga as luzes. “O objetivo não é resolver os problemas do mundo em 1h, mas é um ato simbólico para a gente refletir sobre as questões ambientais”, diz participante da WWF. (Foto: Marlon Ganassin)
Por 1h, Campo Grande apaga as luzes. “O objetivo não é resolver os problemas do mundo em 1h, mas é um ato simbólico para a gente refletir sobre as questões ambientais”, diz participante da WWF. (Foto: Marlon Ganassin)

O cenário na cidade não era de casas e comércios no escuro. Durante 1h, pouco deu para perceber que Campo Grande havia aderido à Hora do Planeta, ação que prega o lema “Apague as luzes para ver um mundo melhor”, se não fosse a concentração na praça do Rádio.

O gesto de ficar no escuro por 1h é um ato simbólico realizado em 147 países. No Brasil, Campo Grande foi uma das 20 capitais a aderir ao movimento, iniciado com 7 minutos de atraso.

Mesmo com a participação tímida da população, ainda teve gente que foi às ruas para sentir o movimento e o clima, à luz de velas. O seminarista Álvaro Ramos, 23 anos, ficou sabendo da ação pelas redes sociais. Já que aderiu ao apagar das luzes, trocou a internet pela manifestação.

“Eu vim para me sentir participando mesmo. É uma iniciativa mundial e eu acho muito importante. Tem pouca gente, mas como disse o Paulinho Simões, não queremos multidão, mas um grupo de pessoas conscientes”, comentou.

Paulinho Simões e Banda Naip estavam entre as atrações da noite, que subiram ao palco antes que as luzes se apagassem.

Ligada ao WWF, rede que promove a ação, Júlia Boock é realista. “Esse movimento de 1h sem luz, é claro que às vezes não dá para todos os lugares. O objetivo não é resolver os problemas do mundo em 1h, mas é um ato simbólico para a gente refletir sobre as questões ambientais”, ressaltou.

Mesmo com participação tímida, Capital foi uma das 20 do país a levar as pessoas a acender velas. (Foto: Marlon Ganassin)
Mesmo com participação tímida, Capital foi uma das 20 do país a levar as pessoas a acender velas. (Foto: Marlon Ganassin)

No momento em que apagou a luz, o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB), falou da importância da ação e aproveitou para citar as ações que a prefeitura desenvolve pelo meio ambiente.

“Esse tipo de ação é importante porque chama atenção da população como um todo. É um começo para refletir mais sobre a questão ambiental. Temos os projetos Córrego Limpo, de Inspeção Veicular e Coleta Seletiva visando isso”, defendeu Trad.

Os monumentos da Capital ficaram durante 1h sem iluminação. As fachadas da Morada dos Baís, dos shoppings Campo Grande e Norte Sul e a Praça do Rádio foram iluminadas apenas pelos faróis dos carros.

O Obelisco e o Relógio da Calógeras, que estavam na lista, não tiveram as luzes apagadas por conta de um problema no sistema, informou a Fundação de Cultura.

Hora do Planeta – De acordo com dados da WWF, no ano passado, 135 países aderiram ao moimento.

Em 2012, o número subiu para 147. No Brasil, 125 cidades participam do movimento, com 546 monumentos com as luzes apagadas.

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