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Capital

Escolas particulares abrirão portões e alunos terão aulas nesta sexta-feira

Sindicato afirma que funcionários vão aderir a paralisação, representantes de colégios particulares negam

Anahi Zurutuza e Graziella Almeida | 27/04/2017 18:35
Escolas particulares abrirão portões e alunos terão aulas nesta sexta-feira
Alunos em sala de aula (Foto: Arquivo)

Enquanto ao menos 500 mil estudantes da rede pública de ensino devem ficar fora das salas de aula, matriculados nos colégios particulares de Campo Grande devem ter uma sexta-feira pré-feriado normal.

Embora o Sintrae (Sindicato dos Trabalhadores de Estabelecimentos de Ensino - Setor Privado) tenha informado ao Campo Grande News que funcionários das escolas privadas vão aderir a greve geral contra as reformas trabalhista e da Previdência, a reportagem consultou seis grandes escolas da Capital que negaram a suspensão das aulas ou fechamento dos portões.

Maria da Glória Paim Barcelos, presidente dos Sindicatos das Escolas Particulares de Campo Grande, afirma que foi consultada por algumas direções sobre como proceder caso funcionários deixem de ir trabalhar. A entidade, entretanto, não tem informações de que escolas vão estar fechadas.

“Nós entendemos a questão da discussão sobre as reformas e o direito de greve dos trabalhadores. Mas, entendemos também que cada escola é uma empresa, portanto, nós como sindicato, não recomendamos a adesão ou não à paralisação nacional”, afirmou.

A presidente explica ainda que a orientação dada pelos sindicatos é que as escolas abram os portões recebam os alunos e se necessário, lidem com a falta de “um ou outro” funcionário ou professor.

A reportagem conversou com funcionários das escolas Mace, Dom Bosco, Harmonia, Paulo Freire, Maria Montessori e Bionatus e todos informaram que alunos terão aulas nesta sexta-feira normalmente.

Pela manhã, o presidente do Sintrae, Eduardo Botelho, havia dito que não tinha estimativa de quantas escolas seriam afetadas com a paralisação geral. “Também pedimos aos pais que não levem os alunos. Temos 2 mil filiados que são os profissionais de escolas privadas e aderimos a paralisação. Ainda não temos quantas vão parar. Se vai fechar ou não ficou por conta da escola”, destacou.

Rede pública - A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) e a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) garantem que profissionais da educação pública vão aderir a paralisação.

Escolas municipais e estaduais, portanto, não funcionam na sexta-feira, deixando ao menos 500 mil fora das salas de aula em todo o Mato Grosso do Sul, conforma a estimativa feita para a última greve geral, no dia 15 de março.

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