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Capital

Estacionamento é grande gargalo para corredor gastronômico na Bom Pastor

Ricardo Campos Jr. | 28/01/2015 16:54
Reunião entre representante dos comerciantes da Bom Pastor e entidades relacionadas ao projeto de implantação do Corredor Gastronômico (Foto: Alcides Neto)
Reunião entre representante dos comerciantes da Bom Pastor e entidades relacionadas ao projeto de implantação do Corredor Gastronômico (Foto: Alcides Neto)
Rua Bom Pastor (Foto: Marcos Ermínio)
Rua Bom Pastor (Foto: Marcos Ermínio)

Espaço para estacionamento é o grande entrave na implantação do corredor gastronômico na Avenida Bom Pastor, na avaliação do representante dos comerciantes da região, Orestes Moraes Godoi. Ele participou de uma reunião nesta quarta-feira (28) com representantes de várias secretarias, autarquias municipais e entidades que irão atuar no projeto.

Várias foram as ideias, mas o encontro terminou sem resultados práticos com relação ao que realmente será feito, até porque se trata da primeira discussão sobre o tema e os dirigentes precisavam ouvir quais as necessidades para ter uma noção da amplitude da situação. Ficou acordado que as entidades farão cada qual um estudo na sua área de atuação.

O Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano), por exemplo, ficou de avaliar as possibilidades de intervenção no acesso e mobilidade, como reduzir calçadas para aumentar a rua, estratégias para melhoria no fluxo de veículos e até mesmo soluções para a questão das vagas.

Já o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) se comprometeu, mediante ofício da prefeitura, a fazer um diagnóstico da atual situação comercial da rua, como por exemplo, quais são os perfis dos estabelecimentos. Futuramente, em uma segunda etapa do projeto, ficará encarregado de fornecer consultoria para que haja um padrão de atendimento e produtos oferecidos.

A superintendente de turismo da capital, Maria do Carmo, garante que esse acompanhamento será fundamental para manter a qualidade e principalmente o preço aos clientes. “Esse projeto será monitorado”, disse.

Com relação à segurança, a Guarda Municipal pediu dados sobre a quantidade de pessoas que passam pelo local, quais são os pontos em que os clientes se concentram para definir a estratégia de atuação da corporação no local.

A Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e Agronegócio) sugeriu que as entidades façam visitas in loco por conta para ter uma noção da dimensão do projeto. Futuramente, uma nova reunião deverá ser marcada para definir as próximas estratégias de atuação.

Enquanto isso, segundo Godoi, os proprietários dos bares e restaurantes estão ansiosos com as futuras mudanças e também preocupados com a dimensão que os negócios estão tomando na Bom Pastor em detrimento do conforto para receber, principalmente, pessoas de outras cidades. “A coisa veio de rodo e não tem como atender. O turista passa pela rua, mas não para, porque não tem lugar para estacionar o carro, não tem iluminação, não tem segurança”, diz.

Também estiveram na reunião representantes da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Fundac (Fundação Municipal de Cultura) e Seinthra (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação).

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