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Capital

Estado e Município recorrem à decisão e não acabam com caos na saúde

Filipe Prado | 14/11/2014 16:45
O município e o Estado tiveram um prazo de 10 dias para regularizar, mas entraram com recurso (Foto: Marcelo Calazans)
O município e o Estado tiveram um prazo de 10 dias para regularizar, mas entraram com recurso (Foto: Marcelo Calazans)

O prazo dado pela Justiça, determinando o fim das internações em corredores e nas unidades de saúde 24 horas de Campo Grande, venceu na última segunda-feira (10), mas o Governo do Estado e a prefeitura da Capital de Mato Grosso do Sul preferiram recorrer à decisão a cumprir a liminar expedida pelo MPE (Ministério Público Estadual).

De acordo com a assessoria de imprensa da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o prazo do município vencerá somente na próxima semana, então a partir desta quarta-feira (19) o recurso deve ser expedido.

Na sexta-feira (31), o juiz de direito auxiliar Marcelo Ivo de Oliveira, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, assinou liminar que deu ao Estado e à prefeitura 10 dias para resolver a falta de leitos hospitalares na cidade. A multa diária, em caso de descumprimento, será de R$ 5 mil.

O procurador geral do município, Fábio Leandro, admitiu que espera que a liminar seja revertida com recurso apresentado.

A SES (Secretaria de Estado de Saúde), através da assessoria de imprensa, revelou que também irá recorrer da decisão, sendo que a ação será protocolada ainda hoje. Um dos motivos para o recurso foi o valor da multa aplicado e a inconsistência nas alegações do MPE.

O problema, conforme consta na ação civil pública, movida pelo MPE (Ministério Público Estadual), é resultado do déficit de 816 leitos. Por isso, o órgão pediu a criação de 300 vagas no prazo máximo de três meses, além de mais 516 em um ano.

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