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Capital

Ex-miss trans MS pula de prédio e fica ferida fugindo de agressor na França

Amanda Bogo | 11/04/2017 15:36
Rafaela teria pulado do quinto andar para fugir de homem que a ameaçava de morte (Foto: Reprodução/ Facebook)
Rafaela teria pulado do quinto andar para fugir de homem que a ameaçava de morte (Foto: Reprodução/ Facebook)

A ex-Miss Transex MS, Rafaela Ferreira, 33 anos, está internada em coma induzido após pular do quinto andar de um prédio, na França, para fugir de um homem que a ameaçava de morte com uma arma de fogo.

Rafaela é natural de Deodápolis, distante 252 km de Campo Grande, e foi eleita miss do município e de Mato Grosso do Sul em 2011. Atualmente ela vive em Torrevieja, na Espanha, e em Campo Grande quando está no Brasil.

Amigos disseram que ela viajou até a França, onde ocorreu o crime. No entanto, não souberam precisar a localidade onde Rafaela estava.

A irmã de Rafaela, Maria Aparecida Lima, 46 anos, contou que a transexual trabalha como garota de programa na Europa. Durante um programa, ela teria pulado do quinto andar para fugir de um cliente que a ameaçava de morte. 

“Estamos recebendo informações de amigos dela que estão lá. Ela fraturou as duas pernas, passou por uma cirurgia agora à tarde na coluna e está em coma induzido", contou.

Maria explicou que Rafaela tem dupla nacionalidade e está na Espanha desde o início do ano. “Ela sempre vai e volta. Não sabemos a cidade exata em que aconteceu. Encontraram meu irmão no Facebook e falaram para ele o que tinha acontecido, então ele avisou o resto da família e vimos as fotos dela machucada. Antes não sabíamos de nada”.

Chocada com o ocorrido, Maria contou que a família não sabe o que fará neste momento. “Estamos em estado de choque, fomos pegos de surpresa. Só temos informações do estado de saúde dela e nem nos preocupamos com o homem que fez isso. Queremos saber se ela está bem, se vai sobreviver. Imagina saltar do quinto andar?”, lamentou.

A presidente da ATMS (Associação de Travestis de Mato Grosso do Sul), Cris Stefanny, disse que a associação está apurando os fatos para saber o que pode ser feito em relação ao crime. “Não sabemos o que aconteceu exatamente. Vamos falar com a família e com o conselho para ver que providência pode ser tomada, mas deve envolver a embaixada brasileira, porque ela está na França e fica mais difícil", finalizou.

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