ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, TERÇA  19    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Falsificador foi flagrado com 13 carteirinhas de estudantes prontas

Nyelder Rodrigues | 28/03/2017 21:17

Foram identificados como Regis Pereira Claudio, de 34 anos, e Bruno Zottos do Quadro, da mesma idade, os falsificadores de carteirinhas de estudantes presos nesta terça-feira (28) pela Polícia Civil de Campo Grande. Na casa de Bruno, foram encontradas 13 carteirinhas já prontas para serem entregues.

O caso começou após os policiais receberem informações sobre o esquema ilegal e irem checar a situação. Chegando ao Cepef (Centro de Educação Profissional) Ezequiel Ferreira Lima, no Jardim Bela Vista, Regis foi preso com vários formulários preenchidos e recebendo o dinheiro para confeccioná-las.

Regis acabou afirmando que trabalhava para Bruno, indicando onde o "chefe" dele morava. Chegando à casa, no Jardim TV Morena, foram encontradas as carteirinhas, além de material próprio para a falsificação, como notebooks, máquinas fotográficas, formulários e plástico para as carteirinhas.

Na lista de vítimas apreendidas, além de estudantes secundaristas técnicos haviam até alunos universitários de entidades pequenas. Os estudantes acreditavam que estavam comprando carteirinhas autênticas, já que os presos diziam ser representantes da UEE (União Estadual dos Estudantes), entidade extinta oficialmente.

Willians Zandon, tesoureiro da UCE - entidade que realmente pode realizar o trabalho -, disse que a direção da escola foi a responsável pela descoberta do caso. Ela encaminhou à entidade questionamentos dos alunos sobre a veracidade das carteirinhas pelo fato da entidade anunciada não tem documentação própria, como CNPJ, telefone, endereço e afins.

Segundo a polícia, pelo fato de serem ilegais, as carteirinhas vendidas sequer tinham valor fixo definido e os acusados variavam o valor entre R$ 15 e 25, dependendo da vontade da vítima. A dupla será indiciada por estelionato e o inquérito sobre o caso seguirá aberto, na 1ª DP (Delegacia de Polícia Civil).

Nos siga no Google Notícias