Falso delegado extorque R$ 5,2 mil de idoso em golpe de pedofilia
Criminoso se passou por autoridade policial e exigiu transferências via Pix sob ameaça de prisão
Idoso de 76 anos foi até a delegacia na noite desta sexta-feira (3) para denunciar um golpe que começou com um pedido de amizade nas redes sociais e terminou em prejuízo de R$ 5,2 mil.
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Um idoso de 76 anos foi vítima de um golpe após aceitar pedido de amizade de uma mulher no Facebook. A golpista enviou fotos sensuais e solicitou imagens íntimas do homem. Após recebê-las, revelou ser menor de idade, causando pânico na vítima. No dia seguinte, um falso delegado de Minas Gerais contatou o idoso, ameaçando processá-lo por pedofilia. Sob pressão, a vítima realizou sete transferências via Pix, totalizando R$ 5,2 mil. O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro.
Segundo o boletim de ocorrência, a vítima aceitou recentemente o convite do perfil de uma mulher no Facebook. No dia 2 de outubro, ela iniciou uma conversa pelo Messenger e, em seguida, sugeriu continuar o diálogo pelo WhatsApp, usando o número com DDD de Minas Gerais.
Durante as trocas de mensagens, a suposta interlocutora enviou fotos sensuais e, em determinado momento, pediu que o idoso também enviasse imagens íntimas. Após o envio, ela afirmou ter apenas 16 anos. Assustado, o homem encerrou a conversa e bloqueou o contato.
Na manhã do dia seguinte, o idoso recebeu uma ligação de outro número de Minas Gerais de uma pessoa que se identificou como delegado. O suposto policial alegou que abriria um inquérito por pedofilia contra ele e exigiu o pagamento de um valor para não prosseguir com a denúncia.
Com medo e sob pressão, a vítima realizou sete transferências via Pix para a conta de outro homem, no banco Santander, totalizando R$ 5.200. Os depósitos foram feitos em quantias que variaram de R$ 100 a mil reais.
Somente após perceber que se tratava de um golpe de extorsão, o idoso procurou a polícia para registrar o boletim de ocorrência e manifestou o desejo de representar criminalmente contra o autor, assim que for identificado.
O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.
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