Faltam postes e sobram lâmpadas queimadas na Vila Carlota
Denúncia é de moradores que reclamam da falta de agilidade e de manutenção feita pelo poder público
Quem passa durante o dia pela rua da Lira e vias adjacentes nem imagina o breu que pode ser à noite para quem mora na Vila Carlota. Segundo os moradores, vários trechos ficam no escuro mesmo onde tem postes de iluminação pública. Nestes casos, o problema é que as lâmpadas estão queimadas, não funcionam como deveriam ou estão escondidas pelas árvores, conforme denúncias.
O aposentado Luiz Carlos Biscaia, 69, que mora na esquina das ruas da Lira e do Franco, diz que a lâmpada do poste na frente de casa nem sempre funciona. “Às vezes ele apaga e fica assim por vários dias. Daí a gente liga, reclama e eles aparecem porque a gente incomoda mesmo”, disse.
Para o aposentado, os moradores precisam se mobilizar. “As pessoas precisam cobrar porque [o poste] está na frente da casa delas. Tem que haver uma fiscalização maior pra verificar se estão funcionando dia e noite. A rua do meu cunhado, por exemplo, é um breu”.
Na esquina com a rua da Rúpia, tem uma casa de carnes que pertence ao comerciante Lucas Faustino, 33. Ele reclama que o poste em frente ao açougue também está com defeito. “Tem dia que acende e tem dia que não. Já mandei no aplicativo da prefeitura. Passam aqueles técnicos terceirizados, mas eles não mexem. Dizem que tem de reclamar primeiro na prefeitura”, afirma.
O poste ao lado da Capela Nossa Senhora de Aparecida está escondido entre as árvores. “Eu acho que a prefeitura deveria ter uma fiscalização pra podar. Não adianta ter poste e não ter iluminação. Deveriam resolver o mais rápido possível. Iluminação é uma questão de segurança pra população”, destacou o comerciante.
Os moradores dizem que assaltos têm ocorrido com frequência na rua de cima, a Spipe Calarge, e associam a criminalidade ao problema da falta de iluminação pública no bairro. “A polícia de vez em quando aparece com mais frequência. Precisam vir mais e marcar território”, enfatizou Lucas.
As aposentadas Neide Taques, 72, e Quintana Leal, 74, são vizinhas há anos no bairro. Por causa do problema na iluminação dos poste de na frente de casa, que deixam de funcionar com frequência, elas precisaram colocar iluminação própria do lado de fora de casa para se sentirem mais seguras.
“A lâmpada fica apagada por mais de 15 dias. E eles [da prefeitura] demoram pra vir e ainda no cobram a taxa de iluminação pública”, reclama Neide. “Eu acho a taxa muito cara considerando a qualidade de iluminação pública que a gente tem no bairro”, complementou Quintana.
A assessoria da prefeitura informou que as reclamações foram encaminhadas para a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) para que as ruas entrem no cronograma de reparos.
