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Capital

Família vê marcas de violência em preso que "morreu dormindo"

Aline dos Santos | 27/10/2015 10:14

A família de Alessandro Graciano do Nascimento, 37 anos, encontrado morto ontem no Instituto Penal, em Campo Grande, denuncia que o corpo tem marcas de violência. “A assistente social do presídio ligou avisando que ele tinha falecido e disse que era morte natural. Tem arranhão no rosto dele, hematomas pelo corpo”, afirma a dona de casa Talita Rodrigues da Silva, 20 anos. Ela é cunhada de Graciano.

Ainda de acordo com Talita, ele usava remédio controlado, mas não estava doente e há 15 dias, quando foi visto pela mãe, apresentava boa saúde. “Qualquer um que ver o corpo vai dizer que alguém bateu nele”, afirma.

A família foi informada de que ele morreu dormindo na cela. “Dormiu e não acordou”, diz. O atestado de óbito deve ficar pronto em 15 dias. O caso foi registrado como morte a esclarecer na 3ª Delegacia de Campo Grande.

“Aparentemente foi morte natural. Não tinha indício de violência no corpo. Vamos aguardar o laudo do Imol”, afirma o delegado Fabiano Nagata, que foi ao local. Os demais presos foram retirados da cela para o trabalho da perícia, que fez levantamento.

A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) também aguarda o laudo do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). Conforme a assessoria de imprensa da agência, o preso tinha problemas cardíacos e epilepsia. O órgão informa que prestou assistência funerária e que, caso a família registre a denúncia, abrirá procedimento administrativo.

Em maio deste ano, Alessandro foi condenado por crime de homicídio, ocorrido em 15 de fevereiro de 2014. O crime teria acontecido porque a vítima se recusou a lhe dar dinheiro para comprar drogas.

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