ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SEXTA  03    CAMPO GRANDE 32º

Capital

Familiares de presos mantinham esquema de tráfico com depósitos na Capital

Dois homens foram presos e outros dois, chefes da quadrilha, estão sendo procurados pela PRF e PC

Silvia Frias e Bruna Marques | 28/04/2022 11:26
Droga apreendida em carreta que trafegava na MS-040. (Foto: Divulgação)
Droga apreendida em carreta que trafegava na MS-040. (Foto: Divulgação)

Operação conjunta da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Polícia Civil apreendeu 3,8 toneladas de maconha em um galpão no Jardim Noroeste, em Campo Grande. A quadrilha já havia sido alvo de ação policial em fevereiro, quando 7 pessoas foram presas e, desde então, o esquema criminoso foi mantido por familiares deles.

As prisões aconteceram na madrugada de terça-feira (26), na Operação Unitatem. Entre os presos, está o filho de um dos chefes, que também era “laranja” da quadrilha. Em nome dele, foram encontrados 7 carros, entre eles, Porsche, Camaro, Ford Ka e dois Corollas.

Além do “laranja” de 26 anos, também foi preso o condutor da carreta de 40 anos. O veículo foi carregado no depósito do Jardim Noroeste e foi abordado na MS-040, quando estava sendo levado para São Paulo. Os pacotes da droga foram escondidos em meio a carga de pallets.

Dois Corollas foram apreendidos pela polícia na operação. (Foto: Bruna Marques)
Dois Corollas foram apreendidos pela polícia na operação. (Foto: Bruna Marques)

Essas prisões são continuidade de ação realizada no dia 15 de fevereiro, quando equipes da PRF e Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) prenderam sete pessoas e apreenderam 5 toneladas de maconha em depósito no Jardim Itamaracá.

A investigação apurou que parentes dos presos continuaram a agir no tráfico de drogas, segundo informações dadas pelo delegado da Denar, Hoffman D´Ávila.

PRF e Denar encontraram droga dentro da carreta. (Foto: Reprodução)
PRF e Denar encontraram droga dentro da carreta. (Foto: Reprodução)

A investigação identificou dois galpões alugados pela quadrilha, sendo um no Jardim Noroeste e outro na região das Moreninhas.

O delegado explicou que a droga vinha do Paraguai, em quantidades menores, e era estocada nos armazéns em prazos de 30 a 40 dias, até que era levada para São Paulo em grandes carregamentos.

Além dos presos, a operação identificou os dois chefes da quadrilha, ainda foragidos. Um deles é pai do “laranja” e usava o nome do filho para lavar o dinheiro do tráfico. “Ele mora em casa humilde que não condiz com a vida financeira dele, de alguém que não trabalha, não estuda”, diz o delegado. O rapaz estava sendo monitorado e, antes da prisão, tinha sido visto no galpão onde a droga estava escondida.

A Justiça decretou a prisão preventiva dos envolvidos presos e dos chefes identificados.


Nos siga no Google Notícias