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Capital

Fenômeno, rastro de fogo é visto no céu de Campo Grande

Rede de monitoramento aponta entrada de lixo espacial na atmosfera

Por Gustavo Bonotto | 20/06/2025 20:02

Forte clarão chamou a atenção dos moradores de Campo Grande na noite desta sexta-feira (20). O fenômeno, registrado em vídeos e divulgado nas redes sociais, aconteceu por volta das 19h30 e foi causado pela reentrada de lixo espacial na atmosfera.

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Clarão intenso no céu de Campo Grande assustou moradores na noite de sexta-feira (20). O fenômeno, registrado por volta das 19h30, foi avistado em diversos bairros, gerando especulações sobre meteoros ou mísseis. Especialistas descartaram riscos à população. A Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon) esclareceu que o brilho foi causado pela reentrada de lixo espacial na atmosfera terrestre. Provavelmente, um fragmento de foguete, ainda não identificado, incendiou-se ao entrar em contato com o ar. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) explica que esse tipo de evento, comum e geralmente inofensivo, ocorre quando detritos espaciais são atraídos pela gravidade e se desintegram na atmosfera. A Bramon segue analisando o caso para determinar a origem dos destroços. Não houve danos registrados.

A informação foi confirmada pelo professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Hamilton Correa. Segundo o físico, a situação não foge da normalidade. "Trata-se de detrito espacial, comumente chamado de lixo espacial. Acredito. O aspecto é semelhante a outras quedas do mesmo tipo, como a avistada no Nordeste a um ano. Quando o traçado da queima atravessa o céu, normalmente é detrito", discorre.

O brilho intenso foi visto em diferentes bairros e gerou especulações sobre a possibilidade de um meteoro ou até um míssil. A Bramon (Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros) informou que o objeto era provavelmente um fragmento de foguete, ainda em processo de identificação.

Conforme o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), lixo espacial é formado por peças de foguetes, satélites desativados e outros materiais que ficam orbitando a Terra sem qualquer função. Esses objetos são atraídos pela gravidade, entram na atmosfera e se incendeiam por causa do atrito com o ar, formando clarões no céu.

A rede responsável pelo monitoramento do céu explicou que esse tipo de ocorrência é comum e geralmente não representa perigo, porque a maior parte dos detritos se desintegra antes de atingir o solo. O fenômeno observado nesta sexta teve características típicas desse processo.

A Bramon também destacou que segue analisando os registros para confirmar qual missão originou os destroços. Apesar do susto, não houve qualquer registro de queda ou danos em Campo Grande.

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