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Capital

Fezes são espalhadas na entrada de agência bancária da Av. Afonso Pena

Funcionárias relatam ter vomitado ao se deparar com o vandalismo; advogado indignado postou nas redes sociais

Por Raíssa Rojas e Gabi Cenciarelli | 08/10/2025 09:17


RESUMO

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Um advogado encontrou as maçanetas da Caixa Econômica Federal, na Avenida Afonso Pena, cobertas de fezes ao chegar ao trabalho. O incidente, ocorrido às 7h30, causou mal-estar nas funcionárias de limpeza, que relataram ter vomitado durante a limpeza. O advogado acredita que o ato foi uma represália devido a mudanças no saque-aniversário. A situação de sujeira na área se tornou comum, segundo uma funcionária de uma salgadaria próxima, que mencionou a necessidade constante de limpeza devido a urina e lixo. O advogado expressou sua indignação, ressaltando que tais ações não impactam os responsáveis, mas prejudicam os trabalhadores locais.

Imagine chegar ao trabalho e se deparar com as entradas da empresa cheias de fezes? Isso aconteceu hoje cedo, às 7h30, com Lucas de Abreu, advogado de 30 anos, que viu a entrada da Caixa Econômica Federal, localizada na Avenida Afonso Pena, em frente ao Sesc Camillo Boni, coberta de fezes. Ele se preocupou com as funcionárias de limpeza do estabelecimento; segundo ele, vomitavam enquanto realizavam a limpeza.

Lucas se indignou e gravou um story para as redes sociais expondo o ocorrido. “Vocês acham que já viram de tudo? Quando cheguei ao trabalho, a mulher do caixa estava vomitando. Dizem que um motoqueiro, de madrugada, chegou à Caixa da Avenida Afonso Pena e passou cocô humano. Que nojo!”

As funcionárias de limpeza confirmaram que passaram mal com a situação. “Estava horroroso; eu passei mal. Que nojo! O pessoal pensa que a equipe de limpeza é pior do que cachorro. Foi um filme de terror: mais de 10 litros de Qboa”, relatou.

A funcionária de uma salgaderia próxima ao banco, Maria Rosa, de 53 anos, acrescentou que as sujeiras noturnas viraram rotina no local. “Quando não tem xixi, tem garrafa quebrada, sujeira, bagunça. A gente tem de ficar jogando água, lavando, gastando água. A ótica também sofre e precisa limpar o vidro toda hora”, conta Maria.

Fezes são espalhadas na entrada de agência bancária da Av. Afonso Pena
Maria Rosa afirma que vandalismo virou rotina pelo local (Foto: Gabi Cenciarelli)

O advogado pensa que esse ato foi uma represália por conta da modificação do saque-aniversário de ontem: “Me assusta muito e me deixa muito triste ver que as pessoas não percebem que isso não vai afetar nada. Isso não vai chegar ao nosso presidente ou a quem deu a canetada; só vai trazer prejuízo à vida dessas trabalhadoras”, desabafa.

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