Fim da chuva para embarcar: como será modernização do aeroporto de Campo Grande
Concessionária lança obras de R$ 600 milhões para aeroportos da Capital, além de Corumbá e Ponta Porã

A Aena, concessionária responsável pelo Aeroporto Internacional de Campo Grande e os de Corumbá e Ponta Porã, divulgou hoje que pretende investir R$ 600 milhões para melhorar a estrutura dos três até a metade do ano que vem. Cerca de R$ 300 milhões deverão ficar na Capital, para construção de corredores com três fingers para melhorar o embarque e desembarque dos passageiros, que hoje atravessam o pátio para chegar às aeronaves, sob sol e chuva. A estutura é aquela coberta, que levam diretamente à aeronave.
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A Aena, concessionária dos aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, anunciou um investimento de R$ 600 milhões para melhorias até meados de 2025. Em Campo Grande, R$ 300 milhões serão destinados à construção de três fingers, eliminando a necessidade de passageiros atravessarem o pátio sob intempéries. O projeto inclui ainda um novo pavimento no terminal, ampliando a capacidade de atendimento de 1,5 milhão para 2,6 milhões de passageiros anuais. As obras em Ponta Porã e Corumbá triplicarão a área dos terminais, permitindo 100 mil embarques e desembarques por ano. Além disso, foi inaugurada uma sala multissensorial para atender pessoas neurodivergentes, visando uma aviação mais inclusiva. O projeto também prevê a ampliação do piso superior, pátio para aeronaves e novas posições de check-in, com o objetivo de atrair voos internacionais para Campo Grande.
A empresa informou que contratou o consórcio formado pelas construtoras Construcap e Copasa para execução das melhorias. Além dos fingers, o projeto inclui um novo pavimento no terminal de passageiros. As obras devem elevar a capacidade de atendimento do aeroporto, que em 2024 recebeu 1,5 milhão de passageiros e terá condições de receber 2,6 milhões.
Para Ponta Porã, as obras estruturais vão triplicar a área do terminal de passageiros, que passará de 800 m² para 2.600 m². Já em Corumbá, o crescimento será dos atuais 1.950 m² para 2.850 m². Ambos passarão a ter a capacidade de realizar 100 mil embarques e desembarques por ano.

Além de anunciar as obras, a empresa entregou esta manhã uma sala multissensorial, com estrutura adaptada e materiais para dar conforto na espera a pessoas neurodivergentes, como autistas. O diretor-presidente da Aena Brasil, Santiago Yus, os ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, inauguraram a estrutura junto com o governador Eduardo Riedel, parlamentares e outras autoridades.
O presidente disse que a sala foi planejada em parceria com o ministério, para criar uma condição mais confortável de viagem para o público especial, para “fazer uma aviação mais inclusiva para que todas as pessoas consigam entrar em um avião em um momento de paz.”
Já para as obras de ampliação constam a estruturação de piso superior para acesso aos fingers e embarque e desembarque, com ampliação de espaço de 10 mil m² para 12 mil m² (hoje os embarques ocorrem no térreo), pátio para 11 aeronaves comerciais e 20 posições para as empresas aéreas fazerem o check in dos passageiros. “Hoje é um marco. Campo Grande vai ter finger e os campo grandenses vão passar sem tomar chuva”, comentou Riedel.
Aena é titular da concessão desde o final de 2023; o presidente apontou que somente agora surgiu a condição para anunciar as obras, com o desejo de atrair voos internacionais para a Capital, que já chegou a receber aeronaves com destino à Bolívia. “Assumimos a operação em novembro de 2023, fizemos muitas ações de estabilização da operação, pavimentos nos táxis de saída rápida, climatização, sistema contra incêndios para gerar um bom conforto para nossos passageiros”, explicou sobre as primeiras intervenções necessárias.
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