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Capital

Fiscalização fecha padaria e notifica bares próximos à UFMS

Fiscais da prefeitura estiveram nos estabelecimentos na tarde de ontem (9)

Bianca Bianchi | 10/03/2016 19:41

Uma padaria foi fechada e dois bares e um restaurante foram notificados por irregularidades no funcionamento depois que fiscais da prefeitura visitaram os estabelecimentos na tarde desta quinta-feira (9). Todos ficam localizados próximo ao viaduto que dá acesso ao estádio Morenão e à UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.

De acordo com a prefeitura, a ação aconteceu após reclamações de moradores por conta da aglomeração de estudantes que fazem uso de bebida alcoólica e ligam música alta em estabelecimentos localizados no início da rua Trindade, que depois se torna a rua Rui Barbosa. A região foi palco de confusão envolvendo a Polícia Militar e estudantes na madrugada da sexta-feira (4).

Segundo Antonio Celso da Costa, chefe de divisão de fiscalização e controle de posturas da Semadur, uma equipe mista formada por dois fiscais da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) e da Semre (Secretaria Municipal da Receita) e um supervisor, visitaram, no total, seis estabelecimentos. Dois deles, a Tabacaria Federal e o Restaurante Empório Mandacari estão regulares.

As irregularidades foram encontradas nos bares Conveniência e Bar Escobar, Batata + Bar e Restaurante da Lenir. Todos eles, segundo a fiscalização, colocavam na calçada mesas e cadeiras de forma irregular, sem ter a licença necessária. Os estabelecimentos foram notificados e têm cinco dias para regularizar a situação, sob pena de multa de R$ 3 mil, caso não cumpram.

A proprietária do Batata + Bar, Graziele Soares dos Santos, afirmou que já deu entrada hoje mesmo na documentação. Os outros estabelecimentos não atenderam nem retornaram as ligações do Campo Grande News.

A panificadora Maná (antiga Ponto-X) foi fechada e intimida pela Semre por estar em exercício sem alvará de funcionamento. O estabelecimento tem 15 dias pra providenciar a documentação regular. A reportagem também não conseguiu retorno do estabelecimento.

De acordo com Antonio Celso da Costa, toda vez que acontece uma ação de fiscalização como essa em determianda região da cidade, repercute em outros locais."Quem está irregular e fica sabendo que nós fiscalizamos algum estabelecimento, começa correr atrás da documentação. Quanto mais as pessoas procurarem espontaneamente a regularização, pra nós é melhor", declarou o servidor, que afirmou, ainda, que o número de fiscais é insuficiente.

Hoje, a divisão chefiada por Antonio Celso da Costa conta com 11 fiscais para atender demandas que chegam da promotoria, policia militar, policia civil, além de denúncias de cidadãos pelo número 156.

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