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Capital

Fiscalizações começam e serão intensificadas no final de semana

Atendimento ao público será suspenso de amanhã até o dia 5 de abril

Tainá Jara | 20/03/2020 15:21
Estabelecimentos comerciais ainda faziam atendimento presencial nesta quinta-feira (Foto: Arquivo/Henrique Kawamanami)
Estabelecimentos comerciais ainda faziam atendimento presencial nesta quinta-feira (Foto: Arquivo/Henrique Kawamanami)

As fiscalizações em estabelecimentos comerciais e outros locais com aglomerações de pessoas serão intensificadas neste final de semana, em Campo Grande. A medida de prevenção à disseminação do novo coronavírus, instituída pela prefeitura, passa a valer como a partir deste sábado. Dos nove casos da covid-19 confirmados em Mato Grosso do Sul, oito são na Capital.

De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana, Luis Eduardo Costa, força-tarefa será formada por servidores da Vigilância Sanitária, Semadur (Secretaria de Meio Ambiente e Gestão Urbana), Sefin (Secretária de Finanças) e Guarda Municipal. “O grupo será encabeçado pela Vigilância Sanitária, porque é assunto de saúde pública”, explicou.

Embora o decreto 14.200, de 19 de março de 2019, não preveja aplicação de multa para os que descumprirem as regras, o secretário lembra que há legislação específica da saúde com punições previstas, mas não soube dizer quais são.

Na manhã de hoje, a Vigilância Sanitária de Campo Grande interditou dois call centers da empresa BTCC, que atende a operadora Oi.  Ao todo, trabalham 2,3 mil pessoas nos locais, um na Rua Maracaju com a Rui Barbosa, no Centro, e o outro na Rua Santa Bárbara, na Vila Rica. O motivo é a falta de proteção aos funcionários contra o novo coronavírus.

A prefeitura publicou decreto suspendendo de 21 de março a 5 de abril o atendimento presencial ao público em estabelecimentos comerciais e o funcionamento de casas noturnas ou lugares voltados à realização de festas, eventos ou recepções. A medida também atinge bancos e instituições financeiras.

Segundo a determinação, os estabelecimentos comerciais poderão manter funcionamento administrativo, mas não podem permitir acessos do público. A ideia é que as lojas intensifiquem as vendas por internet ou no sistema delivery, com serviços de entrega de mercadorias.

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