Força-tarefa fiscaliza tabacarias e casas noturnas após casos de intoxicação
Ação conjunta do Garras, Decon, Vigilância Sanitária e GCM vistoria estabelecimentos durante a noite
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Força-tarefa composta por Garras, Decon, Vigilância Sanitária e Guarda Civil Metropolitana realizou operação de fiscalização em casas noturnas e tabacarias de Campo Grande, após casos suspeitos de intoxicação por metanol na região. Mato Grosso do Sul registra cinco casos suspeitos de intoxicação pela substância, incluindo um óbito. O metanol, álcool industrial incolor e inodoro, é altamente tóxico e pode causar cegueira e morte quando ingerido. No Brasil, são 195 notificações e 13 óbitos em investigação.
A noite deste sábado (4) começou com operação de fiscalização em casas noturnas e tabacarias de Campo Grande, em meio à preocupação com casos suspeitos de intoxicação por metanol, substância altamente tóxica e sem uso seguro para consumo humano.
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A ação reuniu equipes do Garras (Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), da Vigilância Sanitária e da Guarda Civil Metropolitana.
Na Tabacaria da Avenida Júlio de Castilhos, o gerente Gabriel Almeida Duarte informou que os agentes vistoriaram bebidas, essências de narguilé e o alvará de funcionamento. O evento pôde continuar normalmente após a checagem. “Eles olharam tudo e não encontraram nada irregular", destacou. Apenas uma caixa de essência de narguilé foi apreendida por falsificação, a marca original tem um “g” a menos no nome.
Por volta das 23h, equipes da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), do Procon de Mato Grosso do Sul e das vigilâncias sanitárias estaduais e municipais estiveram na Valley Pub, na Avenida Afonso Pena. Ainda não há informação se houve apreensão.
O metanol é um tipo de álcool utilizado na indústria, principalmente na fabricação de combustíveis e solventes. Diferente do etanol, presente em cervejas e destilados, ele é incolor, inodoro e insípido, o que facilita sua adição clandestina em bebidas. Quando ingerido, é metabolizado pelo fígado e convertido em ácido fórmico, composto que pode causar cegueira e até a morte.
Na sexta-feira (3), autoridades estaduais se reuniram na sede da SES (Secretaria de Estado de Saúde) para discutir medidas de intensificação da fiscalização, aprimoramento do atendimento médico a pacientes com suspeita de intoxicação e procedimentos de coleta e análise laboratorial de amostras.
Conforme o Ministério da Saúde, Mato Grosso do Sul registra cinco casos suspeitos de intoxicação por metanol, incluindo a morte de Matheus Santana Falcão, de 21 anos, na Cpaital. No total, o país soma 195 notificações e 13 óbitos em investigação.
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