Funerárias enlouqueceram? Segundo corpo trocado em 1 semana assusta familiares
Outra mulher foi preparada com vestido da falecida, mas PAX diz que erro é do Serviço de Verificação de Óbitos

O velório de Marili Maria da Silva, 57 anos, estava marcado para começar às 14h desta sexta-feira (09). A cerimônia de despedida na Pax Mundial, localizada na Avenida Ernesto Geisel se tornou caso de polícia após a família ser surpreendida com outro corpo dentro do caixão.
No local, 20 pessoas aguardavam a chegada da mulher que morreu de hemorragia na noite de ontem, na Santa Casa. “Acionamos a Pax para fazer o translado e a preparação do corpo. O velório seria das 14 e 16h e de repente chega uma pessoa diferente. Estão falando que o erro foi da Santa Casa, mas eu só quero que seja resolvido”, lamentou o viúvo, Laudenor Ferreria, 66 anos.
O aposentado decidiu chamar a polícia para receber orientações. “A documentação estava toda no nome dela. Tomara que resolvam logo, já basta a dor que estamos sentindo e acontece isso. Fora que essa mulher pode ter morrido de covid e abriram o caixão.”

A camareira Marinalva Maria da Silva, 52 anos, disse que a mulher que estava no caixão se quer se parecia com a irmã. “Não tem nenhuma semelhança com a minha irmã. Levamos um susto e saímos de fileira. Minha irmã não pintava o cabelo. Essa pessoa pintava de preto”, destacou.
Segundo o sargento, Cleverson Frank, que atendeu a ocorrência, disse que a família tem direito de acionar um advogado. “Orientamos a família a acionar um advogado. Talvez caiba um recurso por dano moral.”
O responsável pela capela, Evaldo de Almeida Rosa, disse que o erro foi de quem entregou o corpo. “Nosso procedimento está todo certo. Estamos aguardando para saber se o erro foi SVO (Serviço de Verificação de Óbito) ou na Santa Casa.”
A equipe da Pax informou para a reportagem que o corpo de Marili foi localizado e estava no SVO. A família foi com a funerária reconhecer a mulher. Não foi divulgada a identidade da mulher que estava no caixão e utilizava o vestido que a família tinha levado para ser utilizado para o enterro.
Este é o segundo caso de troca de corpos nesta semana em Campo Grande. No dia 02 de julho a família de Izaura Santos da Conceição, de 72 anos passou pela mesma situação. O caso aconteceu na capela do cemitério Memorial Park.