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Capital

Galho de figueira que é "patrimônio" cai e interdita pista da Afonso Pena

Estrutura dá problemas há 10 anos, mas por ser protegida por lei não pode ser retirada do local

Danielle Valentim e Humberto Marques | 06/03/2019 15:15
Trecho interditado na Avenida Afonso Pena; equipe da Energisa já está no local. (Foto: Humberto Marques)
Trecho interditado na Avenida Afonso Pena; equipe da Energisa já está no local. (Foto: Humberto Marques)

Um dos galhos de uma figueira centenária na Avenida Afonso Pena caiu nesta quarta-feira (6) e interditou uma das pistas no sentido centro/bairro. A queda ocorreu no trecho da Rua Camapuã, via que também dá acesso à Rua Guia Lopes. A estrutura faz parte do grupo de vegetações tombadas pelo município de Campo Grande e não pode ser mexida.

Segundo o vice-presidente do Circulo Militar, coronel Carlos Tomazela, a árvore tem apresentado problemas há dez anos. O pedido para uma solução foi reiterada ao Executivo há dois anos, mas nada foi feito.

Trabalhos para retirada do galho. (Foto: Humberto Marques)
Trabalhos para retirada do galho. (Foto: Humberto Marques)
Troncos sendo cortados. (Foto: Humberto Marques)
Troncos sendo cortados. (Foto: Humberto Marques)

A estrutura faz parte do grupo de árvores tombado pela Prefeitura. Dessa forma, a Semadur (Secretaria de Meio Ambiente e Diretrizes Urbanas) só trabalha na manutenção, mas não pode retirá-la.

O trabalho para desobstrução da pista deixou a Rua Camapuã totalmente interditada e uma das pistas da Afonso Pena fechada.

“Há quatro meses um caminhão atingiu a árvore e a força do impacto chegou a derrubar um poste. E agora o galho arrastou parte da rede elétrica”, explicou o coronel.

No local, equipes do Corpo de Bombeiros e Energisa desocupam a via e fazem o reparo da rede elétrica, respectivamente.

Estragos – De acordo com o coronel Tomazela, vários pedidos de retirada da árvore já foram feitos. “O círculo já teve de mudar o telhado, repetidamente, as raízes danificam as calçadas e canos”, pontua.

Ainda segundo Tomazela, a figueira é uma árvore exótica e invasora e não soma para a fauna do município.

“É uma árvore exótica, altamente, invasora e está pondo em risco a estrutura do prédio, da rede de esgoto e de água. Parte da calçada está intransitável, pois ela já tomou conta. Não tem o que fazer, porque a Semadur cumpre a lei. Acredito que a única solução será judicial”, finalizou.

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