Governo demite dois servidores após briga por vaga de estacionamento
Decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira
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Um servidor foi exonerado e outro afastado pelo Governo de Mato Grosso do Sul após uma briga por vaga de estacionamento na Fundação de Cultura, em Campo Grande. O incidente, ocorrido na última terça-feira, envolveu um servidor da Fundação e um professor da rede estadual. Durante a discussão, que foi parcialmente filmada, o professor tentou sufocar o servidor, que desmaiou e precisou de atendimento médico. O caso foi registrado como lesão corporal dolosa e ameaça na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário. O governo estadual afirmou não tolerar esse tipo de conduta.
O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul exonerou um servidor e afastou outro após a briga por vaga de estacionamento que terminou em agressão e ameaça de morte, na manhã da última terça-feira (28), na Fundação de Cultura, localizada na Avenida Fernando Corrêa da Costa, no Centro de Campo Grande. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (30).
Conforme consta no boletim de ocorrência, a vítima, servidor da Fundação, confrontou outro motorista que havia estacionado em uma vaga que considerava ser sua. A discussão rapidamente saiu do controle e foi parcialmente registrada por um celular.
O agressor, identificado como professor convocado da rede estadual, tentou tomar o aparelho da vítima e interromper a gravação. Na sequência, os dois caíram no chão, e o professor passou a sufocar o servidor com as mãos e a pressionar o joelho sobre o tórax dele, enquanto o ameaçava de morte. A vítima chegou a perder a consciência e desmaiou.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e prestou atendimento no local. A vítima foi levada ao Prontomed, onde relatou fortes dores e dificuldade para respirar. Ainda em atendimento, informou por telefone que pretende representar criminalmente contra o agressor.
Em depoimento, o professor admitiu ter se envolvido na briga, mas afirmou que reagiu após a vítima tentar agredi-lo primeiro. Ele foi levado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, onde o caso foi registrado como lesão corporal dolosa e ameaça.
Diante do ocorrido, o Governo do Estado decidiu agir de forma imediata. Um dos envolvidos, que possuía contrato em um projeto da Fundação, teve o vínculo cancelado e não faz mais parte do quadro de servidores. O outro, ocupante de cargo em comissão de Direção Gerencial Especial e Assessoramento, na função de Assessor IV, foi exonerado.
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