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Capital

Guarda flagrado com arsenal é indiciado por venda de pistolas

Marcelo Rios está preso desde 19 de maio, quando foi flagrado com arsenal, incluindo seis fuzis

Aline dos Santos | 23/08/2019 11:23
Marcelo Rios (ao fundo) já é réu por posse de arsenal, receptação e adulteração de veículo roubado. (Foto: Henrique Kawaminami)
Marcelo Rios (ao fundo) já é réu por posse de arsenal, receptação e adulteração de veículo roubado. (Foto: Henrique Kawaminami)

O guarda municipal Marcelo Rios, preso com arsenal que pode ter ligação com execuções em Campo Grande, protagoniza um novo inquérito da Polícia Civil. Desta vez, conforme apurado pela reportagem, é pela venda de duas pistolas Glock. As armas foram recuperadas e dois compradores foram indiciados, sendo um empresário.

O inquérito foi distribuído na tarde de ontem (dia 22) à 6ª Vara Criminal de Campo Grande. Os documentos não estão disponíveis para a consulta eletrônica. São citados apenas os nomes dos indiciados e que se trata de crime do sistema nacional de armas. Os compradores respondem por porte ilegal de arma de fogo.

Rios está preso desde 19 de maio, quando foi flagrado com arsenal, incluindo seis fuzis. A apreensão foi em um imóvel desocupado no Jardim Monte Líbano, em Campo Grande. Na sequência, ele se tornou réu por posse de arsenal, receptação e adulteração de veículo roubado.

O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) apreendeu armamento, munições, arreador, luneta (aumenta precisão em tiro de longa distância), dois bloqueadores de sinais (podem ser empregados na obstrução de envio de sinais de tornozeleira eletrônica), pen drive, celular, boné com perfuração compatível com equipamento de gravação ambiental, sabonete, um pedaço de papel e dossiê de 17 folhas sobre produtor rural, pesquisa feita por policial federal aposentado.

O guarda foi incluído no sistema penitenciário federal e seria transferido do presídio de Campo Grande para Mossoró (Rio Grande do Norte). Até a semana passada, a transferência não tinha sido concretizada.

Conforme o MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o arsenal está relacionado a grupo de extermínio. Em outro processo, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), braço do MP, denunciou dois guardas municiais e um auxiliar de segurança por ameaçar testemunha para dificultar a investigação contra a organização criminosa.

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