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Capital

Guarda Municipal acompanha desocupação da igreja de Olarte

Paulo Yafusso e Michel Faustino | 25/05/2016 16:32
Guarda Municipal aguarda oficial de justiça para a desocupação da igreja Assembleia de Deus - Nova Aliança do Brasil (Foto: Simão Nogueira)
Guarda Municipal aguarda oficial de justiça para a desocupação da igreja Assembleia de Deus - Nova Aliança do Brasil (Foto: Simão Nogueira)

A Justiça mandou notificar na tarde desta quarta-feira (25) a igreja Assembleia de Deus – Nova Aliança do Brasil, do vice-prefeito afastado Gilmar Olarte (Pros), sobre a reintegração de posse decretada liminarmente pelo juiz da 4ª Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos José Ale Ahmad Netto. A Guarda Municipal já está no local, aguardando para acompanhar o oficial de justiça que fará a entrega da notificação.

Na ação de reintegração de posse a Prefeitura alegou que a igreja ocupa irregularmente a área pública, localizada no Jardim Leblon, saída para Sidrolândia. Em agosto de 2008 o município concedeu autorização para que a área fosse ocupada com a construção de creches, capela, quadra de esporte e sala de aula.

Mas em 2012 o MPE (Ministério Público Estadual) entrou com ação e a Justiça anulou a autorização de uso. De acordo com a Procurdoria-Geral do Município, em fevereiro deste ano a igreja foi notificada para desocupar o local, mas como não atendeu a determinação no prazo de 15 dias, foi solicitada a concessão de liminar de reintegração de posse.

O mandado de reintegração de posse é contra também Jessimiel Luiz Pissurna Azevedo, que estaria ocupando a área junto com a igreja comandada por Gilmar Olarte. Em seu despacho, o juiz José Ale Ahmad Neto determina a desocupação imediata, sob pena dos ocupantes terem que deixar o imóvel coercitivamente. Segundo a Prefeitura, no local deve funcionar a sede da Secretaria Muncipal de Segurança Pública.

A igreja também perdeu outra ação na justiça. Só que proposta pela igreja evangélica Adna (Assembleia de Deus Nova Aliança) – Ministério Santa Cruz, com sede de Cuiabá, Mato Grosso. A justiça acatou o pedido de proibiu o uso do nome e do logotipo Adna na igreja de Campo Grande.

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