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Capital

Há 2 meses família espera liberação do corpo de professora carbonizada

Mulher foi encontrada em um veículo completamente destruído pelo fogo, no dia 1º de julho

Karine Alencar | 16/09/2022 17:34
Professora encontrada carbonizada no dia (01) de julho (Foto: Divulgação/ redes sociais)
Professora encontrada carbonizada no dia (01) de julho (Foto: Divulgação/ redes sociais)

Há dois meses, a família de Lucimar de Oliveira Mudo, professora que foi encontrada carbonizada em um veículo Ford Ká, no bairro Vila Nasser dia (1º) de julho, ainda aguarda a liberação do corpo.

A família tem dúvidas de que a pessoa encontrada no carro era Lucimar, e nem mesmo o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Campo Grande, conseguiu reunir provas necessárias através dos exames de DNA, para confirmar se os restos mortais são da mulher.

De acordo com a diretoria do instituto, o corpo chegou muito prejudicado pela carbonização, o que dificultou a avaliação da perícia. Com isso, o corpo permanece no Imol, aguardando novos exames.

Roberto Mudo, de 52 anos, irmão de Lucimar, conta que a espera dolorosa tem aumentado dia após dia, o sofrimento da família, que até hoje não pôde proporcionar uma despedida digna para ela.

"A gente fica na angustia esperando, toda a nossa família está muito triste. Meu pai tem arruinado muito por causa dessa situação. A nossa expectativa é de que uma hora eles liguem para a gente e libere o corpo, para fazermos um enterro descente para ela", lamenta.

Ainda sem acreditar no que aconteceu e bastante abalado, o irmão relembra que viu Lucimar dias antes do incidente e ela estava super feliz, contando os dias para as férias com a filha mais nova.

"Uma semana antes fui socorrer ela, porque o motor do carro tinha esquentado. Ela estava tão feliz, tão animada para viajar com a filha. Ela estava bem contente e não percebi nenhuma tristeza", relata.

No dia (04) de julho, Roberto e a mãe foram até o Imol,  passaram por coleta de saliva e digitais para realização dos exames. Uma das indagações do irmão, é de que Lucimar tinha pinos no joelho em uma das pernas por conta de um acidente que sofreu há alguns anos.

Contudo, Roberto não reconheceu os pinos e o legista disse para ele que o material pode ter queimado. Inicialmente, o prazo para o resultado dos exames periciais era de 30 dias, mas depois o instituto deu nova data de espera em igual período e o corpo permanece na entidade.

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