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Capital

DNA provará se corpo carbonizado é de professora

Em até 30 dias, família terá certeza se restos mortais são mesmo de Lucimar de Oliveira Mudo

Ana Beatriz Rodrigues | 04/07/2022 15:27
Ossada carbonizada esta no Imol desde de sexta-feira (1°) (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). (Foto: Henrique Kawaminami
Ossada carbonizada esta no Imol desde de sexta-feira (1°) (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). (Foto: Henrique Kawaminami

Na manhã desta segunda-feira (4), o irmão e a mãe de Lucimar de Oliveira Mudo, de 45 anos, compareceram ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Campo Grande para realizar a coleta de material que serão comparados ao DNA dos restos mortais encontrados carbonizados no carro da professora, que também foi completamente destruído por incêndio, na sexta-feira (1º).

A família ainda tem dúvidas se o corpo que estava dentro do carro era mesmo de Lucimar. Segundo o irmão, Roberto Mudo, de 42 anos, a professora tinha pinos em um dos joelhos e em uma das pernas por conta de um acidente que sofreu há alguns anos atrás. “Achei que seria fácil identificar ela pelos pinos, mas o legista me disse que queimou tudo. Por isso, pedimos o DNA para não ficar nenhuma dúvida", explicou.

Roberto foi até o Imol por volta das 10h de hoje (4), acompanhado da mãe. No local, peritos coletaram saliva e as digitais dos dois para fazer os exames. O prazo para sair os resultados é de até 30 dias. “Pode ser que saia antes ou não. Enquanto isso, a gente espera com o coração apertado", contou o irmão mais novo de Lucimar, muito emocionado.

O corpo da professora estava no banco de trás em um veículo Ford Ka, que estava  parado em uma estrada vicinal, sentido à Rua Abraão Bacach, nos fundos do Bairro Santa Luzia. Uma testemunha que passava pelo local foi quem acionou a polícia.

O caso foi registrado como morte a esclarecer e esta sendo investigado pela 2ª Delegacia de Polícia Civil.

Segundo Lúcia de Fátima Mudo Martins, 48, irmã da professora alguns amigos próximos de Lucimar já foram chamados para depor. Embora tenham informado que a professora já havia tentado suicídio de maneira parecida no passado, a família acredita que a educadora possa ter sido vítima de crime. "Ela  estava desesperada por dinheiro", chegou a revelar a irmã ao Campo Grande News, completando que apesar de querer vender a própria casa, Lucimar "estava feliz e tinha planos".

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