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Capital

Herdeiros de fundador alegam calote e questionam venda de 51% do Proncor

Familiares cobram o pagamento de 26% da rede que pertenciam ao sócio-fundador falecido em 2011

Jhefferson Gamarra | 13/07/2021 16:59
Herdeiros de fundador alegam calote e questionam venda de 51% do Proncor
Fachada do Proncor localizado na rua Maracaju em Campo Grande (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)

Familiares do médico cardiologista, fundador e ex-diretor do Proncor, Sidnei Tomaz de Oliveira e Silva, falecido em 2011, cobram mais de 26% de cotas da empresa que não foram pagas à família desde o falecimento do patriarca.

A cobrança dos valores refentes à sociedade voltou a ser questionada pela família, formada pela viúva e três filhos, após o anúncio da aquisição de 51% do capital social do Proncor Unidade Intensiva Cardiorrespiratória de Campo Grande, incluindo os imóveis, pela Rede Hospitalar D’Or São Luiz.

Segundo os familiares, após o falecimento, o sócio-fundador que possuía 152.378 cotas foi excluído extrajudicialmente da sociedade e mesmo passados uma década nenhum dos herdeiros receberam os valores devidos da sociedade e que os detentores da rede Proncor não demonstram qualquer interesse de cumprir com o pagamento dos haveres.

“Estamos tentando receber a nossa cota parte há dez anos e eles não pagam e ainda assim anunciam a venda de 51% da empresa”, questionam Anna Cláudia Fonseca Pereira e Anna Paula Fonseca , filhas do sócio-fundador falecido em 2011 e herdeira do hospital.

Em comunicado ao mercado de acionistas, a Rede D'Or informou que o Proncor está avaliado em R$ 290 milhões. Do valor do negócio, serão deduzidos o endividamento líquido da companhia.

O fechamento da operação está sujeito à verificação de determinadas condições usuais, como a celebração de acordo para estabelecer os direitos e obrigações dos acionistas do Proncor.

Para evitar o prejuízo futuro com a venda, a defesa dos familiares herdeiros, sugerem a indisponibilidade de 49% das quotas sociais pertencentes aos atuais administradores, que não foram objeto de alienação para a Rede D’or, bem como dos imóveis de propriedade das unidades do Proncor, para que se necessário, posteriormente possam ser vendidos para o pagamento das cotas.

Além disso, a família pede judicialmente que a Rede D’Or, seja notificada sobre a existência da ação judicial de espólio e da dívida proveniente do processo, antes de oficializar a aquisição da rede campo-grandense.

A atual administração da Rede Proncor de Campo Grande foi procurada pela reportagem no início da tarde de hoje, mas até a publicação da matéria não houve retorno.

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