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Capital

Homem achado morto em cachoeira havia desaparecido sexta, diz polícia

Documento encontrado em veículo abandonado é de Pedro Celestrino dos Santos, 34 anos

Guilherme Henri e Anahi Gurgel | 09/10/2017 17:17
Militares retirando corpo de homem na cachoeira do Ceuzinho (Foto: Marina Pacheco)
Militares retirando corpo de homem na cachoeira do Ceuzinho (Foto: Marina Pacheco)

A polícia suspeita que o corpo encontrado na tarde desta segunda-feira (9), na cachoeira do Ceuzinho, em Campo Grande seja de Pedro Celestrino dos Santos, 34 anos, que está desaparecido desde sexta-feira (6).

O corpo foi encontrado boiando por volta das 13h, por um casal que fazia trilha na região. Latas de cerveja e objetos como chinelo estavam próximo ao cadáver, que estava em um local de difícil acesso.

Para retirar o corpo foram necessários oito bombeiros. De acordo com o delegado adjunto da 2ª DP (Delegacia de Polícia), Valdir Rogério Benett, um documento de identificação foi encontrado no veículo Corsa, que aparentemente estava abandonado próximo ao local.

Veículo Corsa encontrado próximo ao local onde corpo estava (Foto: Marina Pacheco)
Veículo Corsa encontrado próximo ao local onde corpo estava (Foto: Marina Pacheco)

“Tudo indica que o documento seja da vítima, porém exames ainda serão feitos, inclusive o que indicará se de fato ele morreu afogado”, disse o delegado.

Ainda pelo documento foi possível ver que Pedro completou 34 anos na última quinta-feira (5).

Conforme o perito Paulo Márcio Queiroz, a vítima estava com ferimento entre o nariz e a testa. “A posição que o corpo estava é característica de afogamento, porém só no IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia) que iremos examinar se há água em seus pulmões”, detalha.

Desaparecimento - O boletim de ocorrência de desaparecimento foi registrado pelo irmão da vítima de 35 anos, na manhã desta segunda-feira.

Conforme o registro policial, Pedro saiu de casa na sexta-feira por volta das 21h. Ele estava com o Corsa, de cor azul e R$ 200. 

O irmão relata que o Pedro não tinha o costume de sair e ficar muito tempo fora de casa, o que gerou preocupação na família. 

A vítima não fazia uso de remédios ou sofria de qualquer doença, conclui o irmão.

Matéria editada para acréscimo de informação às 17h30.

Militares dos bombeiros e perito criminal estudando maneira de retirar corpo do córrego (Foto: Marina Pacheco)
Militares dos bombeiros e perito criminal estudando maneira de retirar corpo do córrego (Foto: Marina Pacheco)
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