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Capital

Homem com auxílio-acidente perde cartão e banco se recusa a pagar benefício

Paulo Nonato de Souza | 26/06/2017 16:12
Homem com auxílio-acidente perde cartão e banco se recusa a pagar benefício
Edivaldo da Silva Souza, com a esposa, durante registro de boletim de ocorrência contra o Bradesco na Delegacia de Defesa do Consumidor, em Campo Grande (Foto: Rafael Pereira da Silva/Divulgação)

Com dinheiro na conta, autorização judicial de saque, mas sem cartão nem senha e pagamento recusado pelo banco Bradesco.

É o drama vivido por Edivaldo da Silva Souza, de 35 anos, que segundo seu advogado, Rafael Pereira da Silva, teve restabelecido seu auxílio-acidentário, um benefício autorizado pelo INSS pela constatação de sequela permanente que inviabiliza sua capacidade laborativa, consequência de acidente sofrido em 2010 na empresa onde trabalhava na produção de lingotes de metais, em Aquidauana.

Em entrevista ao Campo Grande News, por telefone, o advogado Rafael Pereira da Silva disse que seu cliente perdeu o cartão e a senha do banco, que estaria exigindo prova de vida para liberar o pagamento, mas que para realizar esse procedimento ele precisa ter o cartão.

“A conta do meu cliente é de uma agência do Bradesco de Aquidauana, o que significa que ele teria que ir até lá para fazer o pedido de novo cartão e esperar chegar por 15 a 20 dias, e só então fazer a declaração de prova de vida exigida pelo banco. Acontece que ele não consegue comprar seus remédios há dois meses e precisa do dinheiro dele com urgência”, comentou o advogado.

Segundo o advogado, o cliente recebeu o pagamento até 2012, quando o benefício foi suspenso pelo INSS, e agora ele conseguiu restabelecer o pagamento, mas não consegue sacar o dinheiro mesmo com ordem judicial por ter perdido o cartão.

“Por lei o pagamento deveria ser feito mediante a apresentação de documento com foto, mas o Bradesco recusou”, disse o advogado Rafael Pereira da Silva, enquanto acompanhava seu cliente na Decon/MS (Delegacia de Defesa do Consumidor). "Viemos fazer um boletim de ocorrência e uma buscar um entendimento com o banco", ressaltou.

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