Homem de 42 anos é a nova vítima suspeita de intoxicação por metanol
Morte foi registrada no dia 7 deste mês, e o caso é investigado pelas autoridades de saúde de Campo Grande
O novo caso de morte suspeita por intoxicação por metanol é de um homem de 42 anos, atendido no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul). A vítima morreu no dia 7 deste mês, e o caso é investigado pelas autoridades de saúde. Com isso, Campo Grande mantém dois registros sob apuração por possível exposição à substância tóxica.
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Um homem de 42 anos morreu no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, com suspeita de intoxicação por metanol. O caso, ocorrido em 7 de março, é um dos dois registros sob investigação na capital sul-mato-grossense. Mato Grosso do Sul contabiliza quatro casos suspeitos em investigação, distribuídos entre Campo Grande, Ladário e Rio Brilhante. O Ministério da Saúde reporta 404 casos de intoxicação por metanol no país, com 24 confirmações e 20 óbitos relacionados à substância, principalmente associados ao consumo de bebidas destiladas irregulares.
De acordo com informações apuradas pelo Campo Grande News, um dos pacientes foi atendido no CRS (Centro Regional de Saúde) do Tiradentes e já recebeu alta médica. O segundo caso, que evoluiu para óbito, é o do homem internado no HRMS. Outros dois casos anteriormente notificados na Capital foram descartados após exames laboratoriais.
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Conforme boletim mais recente do Ministério da Saúde, Mato Grosso do Sul tem quatro casos suspeitos em investigação, dois em Campo Grande, um em Ladário e outro em Rio Brilhante. Já foram descartadas notificações em Sidrolândia, Dourados e Caarapó, além de dois casos também descartados na capital.
Em todo o Estado, há um óbito suspeito, o do homem de 42 anos que estava internado no HRMS, e um óbito descartado, o de Matheus Santana Falcão, de 21 anos, também em Campo Grande.
Os registros colocam Mato Grosso do Sul entre as unidades da federação que ainda apuram possíveis ocorrências relacionadas ao consumo de bebidas adulteradas. Em Campo Grande, onde duas investigações continuam em andamento, uma delas resultou na morte suspeita, que agora é analisada pelo Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) para confirmar ou descartar a presença de metanol.
Segundo o Ministério da Saúde, o país soma 404 casos de intoxicação por metanol, sendo 24 confirmados e 20 óbitos associados à substância. As autoridades de saúde atribuem os casos principalmente ao consumo de destilados sem procedência ou fabricados de forma irregular.
O Centro de Informações e Assistência Toxicológica alerta que o metanol é um álcool altamente tóxico, usado em produtos industriais, cuja ingestão pode causar cegueira, falência renal e morte.
A SES (Secretaria Estadual de Saúde) reforça a orientação para que a população evite bebidas de origem desconhecida e denuncie a comercialização de produtos suspeitos. As investigações seguem conduzidas pela Vigilância Sanitária e forças de segurança, com amostras encaminhadas para análise laboratorial.
Morte descartada na Capital — O primeiro caso registrado como suspeito em Mato Grosso do Sul, envolvendo Matheus Santana Falcão, de 21 anos, foi descartado após exames preliminares realizados pela Polícia Científica. O jovem morreu na última quinta-feira (2), em Campo Grande, após apresentar sintomas compatíveis com intoxicação, como dores abdominais e vômitos com sangue, um dia depois de ingerir uma pequena quantidade de bebida alcoólica.
Segundo nota oficial do Governo do Estado, divulgada pela SES e pela Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), as análises iniciais não identificaram a presença de metanol no organismo do rapaz. Exames complementares seguem em andamento para esclarecer a causa da morte.
Matheus deu entrada na UPA Universitário, consciente e com quadro estável, mas o estado de saúde se agravou rapidamente. Ele sofreu uma crise convulsiva e entrou em parada cardiorrespiratória, cerca de 15 minutos após o atendimento inicial.
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