Agiota e comparsas atiram e dão coronhada em comprador de veículo
Vítima foi atingida por um disparo na perna e sofreu lesões na cabeça causadas por golpes
Agiota é suspeito de mandar tentar matar um rapaz de 25 anos, na tarde desta quinta-feira (2), no Jardim Anache, em Campo Grande. A vítima foi atingida por um tiro na perna esquerda e teve lesão na cabeça após ser agredida com coronhadas.
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Um homem de 25 anos foi baleado na perna e agredido com coronhadas na cabeça, na tarde desta quinta-feira (2), no Jardim Anache, em Campo Grande. O principal suspeito é um agiota, que teria ordenado o ataque após um desentendimento envolvendo a compra de um veículo. Segundo relatos, quatro homens em três veículos diferentes surpreenderam a vítima durante uma mudança. Além das agressões, os criminosos roubaram os celulares do casal. O agiota já possui histórico policial por ameaças relacionadas a empréstimos com juros abusivos. O caso foi registrado como tentativa de homicídio e roubo.
Conforme consta no boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada após a vítima dar entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino com os ferimentos. A esposa dele, 28 anos, relatou aos policiais que o casal estava em processo de mudança quando foi surpreendido pela chegada de três veículos, uma Chevrolet Montana prata, uma motocicleta Lander vermelha e um Volkswagen Polo escuro, ocupados por aproximadamente quatro homens.
Entre eles estava o mandante do crime, já conhecido da polícia pela prática de agiotagem e por ameaças a pessoas que contraem empréstimos com juros abusivos. Contra ele há registro de boletim de ocorrência feito em abril deste ano pelo crime de ameaça, também relacionado a cobranças.
Conforme a testemunha, o agiota iniciou uma discussão com a vítima e ordenou que um comparsa armado a agredisse com coronhadas, causando um ferimento na cabeça. Em seguida, deu a ordem para que o homem atirasse, atingindo o jovem na perna esquerda. Antes de fugir, o grupo ainda roubou os celulares do casal.
A vítima foi socorrida consciente, mas desorientada. Aos policiais, conseguiu relatar apenas que havia adquirido um veículo do agiota recentemente, mas não detalhou se a negociação envolvia juros abusivos. O desentendimento teria motivado as ameaças e terminou no ataque desta quinta-feira.
Equipes da Força Tática da 11ª Companhia iniciaram diligências na tentativa de localizar os veículos usados na ação, mas, até o momento, os autores não foram presos. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) como tentativa de homicídio e roubo.
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