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Capital

Horas após atentado a agentes, detento é achado morto na Máxima

Michel Faustino e Thiago de Souza | 20/04/2016 14:58
Estabelecimento Penal de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande. (Foto: Arquivo)
Estabelecimento Penal de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande. (Foto: Arquivo)

Detento, identificado como Iverson Ricardo Lopes Pinto, 24 anos, foi encontrado morto por volta das 13h desta quarta-feira (20), em uma das celas do Estabelecimento Penal de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande. Hoje pela manhã, seis agentes foram intoxicados durante o café da manhã, supostamente por internos da unidade.

Conforme apurado pelo Campo Grande News, a suspeita é de que o preso tenha sido morto com a mistura conhecida entre os detentos como 'gatorade', mistura de cachaça produzida pelos próprios presos e medicamentos controlados e ou estimulantes sexuais. No entanto, a causa da morte não é oficial. Iverson estava na cela 308 no Pavilhão 6.

Na segunda-feira (18), outro detento de 25 anos foi encontrado morto no presídio e supostamente teria sido utilizado o mesmo método que simula um ataque cardíaco.

Ainda não há informações se as duas morte tem relação entre si, por ser eventual acerto de contas por causa de dívida de droga, ou se está relacionada ao atentado contra os agentes ocorridos nesta manhã. O Civitox (Centro Integrado de Vigilância Toxicológica) confirmou que os seis servidores foram envenenados com o raticida conhecido como chumbinho

Cinco servidores foram para o El Kadri e o outro, está na Santa Casa. Por medidas de segurança, até o fornecimento de água a agentes foi proibido.

Durante esta tarde, o Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul) realiza um manifesto em frente ao hospital El Kadri por conta da situação.

Matéria editada às 15h01 para acréscimo de informações*

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