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Capital

Hospital de Câncer rebate Prefeitura e diz que não tem culpa de atraso do 13º

Justiça bloqueou contas da prefeito após ação movida pelo hospital; Diretor-presidente disse que não tem culpa e tem direito de receber

Yarima Mecchi | 23/12/2016 11:57
Diretor-presidente fez desabafo no perfil do Facebook. (Foto: Reprodução/Facebook)
Diretor-presidente fez desabafo no perfil do Facebook. (Foto: Reprodução/Facebook)

O diretor-presidente do Hospital de Câncer Alfredo Abrão, Carlos Coimbra, rebateu a Prefeitura de Campo Grande e publicou um desabafo no seu perfil do Facebook dizendo que não tem culpa pelo atraso no 13º salário de parte dos servidores municipais. Na manhã desta sexta-feira (23) ele ressaltou a indignação e disse esperar o repasse atrasado.

"Entramos com pedido de bloqueio de bens na Justiça porque estamos há cinco meses sem receber. Os trabalhadores tem direito de seus salários assim como nós temos do repasse", ressaltou.

Coimbra não gostou da manifestação da Prefeitura de Campo Grande por meio de nota ao informar que alguns servidores ficariam sem o 13º salário.

"A Prefeitura Municipal de Campo Grande informa que devido ao bloqueio das contas do município, determinado pelo desembargador Paschoal Carmello Leandro, a pedido do Hospital do Câncer Alfredo Abrão, cerca de 1.000 servidores acabaram não recebendo o seu 13º salário (número ainda em apuração)", diz a nota.

O diretor-presidente disse ainda que se reuniu com o prefeito Alcides Bernal (PP) na manhã de hoje e o chefe do executivo se comprometeu a efetuar o pagamento o quanto antes. Ele afirma que desde setembro não são feitos os repasse e a divida da prefeitura com o hospital chega a R$ 1.850.000,00.

"O prefeito disse que vai verificar com o procurador-geral o desbloqueio do excedente, segundo ele mais de R$ 7 milhões foram bloqueados. Ele quer nos pagar com o excedente e com isso pedimos o arquivamento do processo", declarou.

De acordo com Coimbra, o dinheiro bloqueado pela Justiça só será repassado ao hospital após o dia 6 janeiro, quando o judiciário volta a funcionar normalmente. "Só vamos receber quando eles voltarem do recesso. Se a Prefeitura pagar antes, pedimos o arquivamento", destacou.

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