ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 29º

Capital

HR encomenda agulha especial, mas exame em bebê depende de melhora

Aline dos Santos | 06/04/2015 12:56
Enzo está internado no HR e família questiona demora em biópsia. (Foto: Reprodução)
Enzo está internado no HR e família questiona demora em biópsia. (Foto: Reprodução)

O HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian fez o pedido de agulha especial para realizar biópsia no paciente Enzo Emanuel Batista da Silva, de 2 anos e cinco meses, mas, conforme antecipado pelo Campo Grande News, o procedimento depende de melhora no quadro clínico do bebê. Segundo família, o menino tem câncer na próstata, doença rara nessa faixa etária.

De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, o quadro da criança é grave, com baixo número de plaquetas. O diagnóstico aponta câncer na região pélvica, mas não foi confirmado se a doença é na próstata.

Ainda segundo a assessoria, o médico vai avaliar com os pais a possibilidade de começar a quimioterapia. O menino está internado no Cetohi (Centro de Tratamento Onco Hematológico Infantil). Mesmo quando chegar os materiais, a biópsia vai depender do quadro clínico. No momento, de acordo com o hospital, o procedimento oferece grande risco para o paciente.

De acordo com o Carlos Emanoel Oliveira da Silva, 34 anos, pai de Enzo, o menino espera desde quarta-feira (dia 1º de abril) para fazer a biópsia. Segundo o pai, primeiro foi alegada falta de profissional, agora o impedimento seria a falta de agulha.

“Meu filho tem dois anos de idade e tem câncer de homem com 40 anos. Isso é raro, não entendo porque não fez a biópsia. Entrou tomando dipirona, agora meu filho tá na morfina. Quando vai fazer a biópsia, por que não busca a agulha? Não aceito”, afirma Carlos, que logo no começo da manhã de hoje foi ao MPE (Ministério Público Estadual) em busca de ajuda.

Se for confirmado, será o segundo registro de câncer de próstata em criança nos últimos dez anos no Estado. “Não tem muitos estudos. É extremamente raro e bem agressivo”, afirma o oncologista pediatra Atalla Mnayarji.

Nos siga no Google Notícias