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Capital

HR espera prefeitura cumprir acordo para ativar novos leitos

Aline dos Santos | 20/10/2014 10:57
Hospital Regional pode abrir leitos se prefeitura remanejar pacientes para postos de saúde. (Foto: Arquivo)
Hospital Regional pode abrir leitos se prefeitura remanejar pacientes para postos de saúde. (Foto: Arquivo)

A Prefeitura de Campo Grande não cumpriu acordo para que novos leitos sejam ativados no HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian. No dia 29 de setembro, foi anunciado que a unidade iria destinar 40 vagas para pacientes graves. O acréscimo de leitos seria possível com a distribuição dos atendimentos mais simples do PAM (Pronto Atendimento Médico) para postos de saúde.

De acordo com o diretor do HR, Rodrigo Aquino, em reunião no dia 8 de outubro foi acordado que a prefeitura colocaria uma equipe da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) a partir de 13 de outubro para fazer contrarreferência. No entanto, passado uma semana, a prefeitura ainda não cumpriu o acordo.

“Quem não for classificado como urgência e emergência será encaminhado pela prefeitura de Campo Grande para as unidades do Coophavila, Aero Rancho e Guanandi”, afirma Aquino.

Segundo ele, a análise será determinante para saber quantas vagas podem ser remanejadas. “A avaliação é para poder ter dimensão se diminuiu a demanda espontânea, se nós temos condições de avançar nessa discussão para mudança de leito”, afirma.

O PAM atende, em média, 130 pessoas por dia. Levantamento feito pela direção do HR, apontou que 94% das pessoas que procuraram o serviço nos dias 6 e 7 de outubro são de Campo Grande. Do total, 71% foram ao local de forma espontânea.

Os casos que não são emergência são classificados como azul ou verde. Pacientes com urgência maior de atendimento recebem classificação amarela. O vermelho é para quem precisa de atendimento imediato.

O MPE (Ministério Público Estadual) cobra na Justiça a abertura de 300 leitos em hospitais na Capital. Na ação, a promotora Filomena Aparecida Depólito Fluminhan pede a criação de 300 vagas de leitos no prazo máximo de três meses, além de mais 516 em um ano. As novas vagas são para suprir déficit de 816 leitos.

Campo Grande conta com 1.503 leitos de enfermaria, sendo o necessário 2.319 novas vagas. A demanda corresponde à população da cidade e de 33 municípios que buscam atendimento na Capital.

Sobrecarregadas, as três UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) do município acabam fazendo às vezes de hospital, com pacientes internado por mais de 24 horas. A reportagem entrou em contato com o titular da Sesau, Jamal Salém, que estava em reunião.

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