Incêndio volta a atingir área atrás da Comunidade Esperança
Bombeiros são acionados para evitar que as chamas atinjam casas, local já havia queimado em julho
Incêndio atingiu, na tarde desta quinta-feira (14), a vegetação atrás da Comunidade Esperança, no Bairro Noroeste, em Campo Grande. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 15h50 e atua para evitar que as chamas alcancem as residências. No fim de julho, o mesmo local já havia sido atingido pelo fogo.
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Incêndio atinge vegetação próxima à Comunidade Esperança em Campo Grande. Corpo de Bombeiros combateu as chamas na tarde de quinta-feira (14) para evitar que atingissem as residências. Ação humana é apontada como provável causa. Este é o segundo incêndio na região em menos de 15 dias. Moradores relatam preocupação com a fumaça e a proximidade do fogo com as casas. Em julho, outro incêndio atingiu a mesma área, que já foi lixão municipal e acumula lixo, tornando-se vulnerável a queimadas.
Conforme o primeiro-sargento José Leão, a corporação concentrou esforços em criar aceiros e manter vigilância constante no perímetro. “Estamos controlando o incêndio aqui, na linha do aceiro, para que não atinja as casas. É uma área grande que está queimando. Nesse tipo de situação, o trabalho é evitar a propagação e resguardar as moradias”, explicou.
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Segundo o militar, estão sendo utilizadas bombas costais, abafadores e um soltador de água no combate. Ele afirma que o fogo, provavelmente, foi provocado pela ação humana. “As pessoas colocam fogo e ele se espalha. O terreno limpo pega mais rápido”, disse.
Morador da região há 20 anos, Sidney da Silva Sabino, de 26 anos, contou que o incêndio começou no meio da vegetação e que a fumaça chegou rápido às casas. “Direto o pessoal coloca fogo aqui. É ruim por causa da fumaça, o cheiro chega em casa. Fico com medo de atingir as casas, porque está pertinho. Hoje, pelo menos, com os bombeiros aqui, dá mais tranquilidade”, afirmou.
Sidney mora com o pai, irmãos e um bebê recém-nascido. “Tem criança pequena, e a fumaça é muito ruim para a saúde. É um risco”, lamentou.
Segundo caso em 15 dias - Em 30 de julho, um incêndio atingiu cerca de cinco hectares de vegetação e lixo às margens da BR-163. Moradores da região, preocupados com a aproximação das chamas, tentaram conter o avanço do fogo com aceiros improvisados.
Embora o incêndio não tenha causado perdas materiais, o risco foi ampliado pela presença de lixo acumulado no terreno. A área, conhecida por ser o local do antigo lixão municipal, permanece vulnerável a queimadas frequentes durante o período seco, agravando a situação para quem mora próximo.
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