JBS deve recuperar áreas contaminadas em curtume do Indubrasil
A empresa pediu à Planurb no final de maio, a emissão de licenças na modalidade de “regularização”
O curtume JBS/SA vai recuperar áreas contaminadas de sua unidade no Distrito de Indubrasil conforme previsto em TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado em fevereiro do ano passado com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). A empresa pediu à Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano), no final de maio, a emissão de licenças na modalidade de “regularização” para “recuperação de áreas contaminadas”.
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A JBS firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul para recuperar áreas contaminadas em sua unidade no Distrito de Indubrasil. A empresa solicitou à Planurb licenças de regularização para iniciar o processo de recuperação ambiental. O acordo prevê a verificação de contaminantes líquidos não solúveis em água, apresentação de plano de intervenção ambiental e controle de emissões atmosféricas. A empresa também deve realizar estudos detalhados e análise de riscos à saúde, embora a Planurb ainda não tenha respondido sobre o cumprimento dessas obrigações.
Conforme o TAC, a empresa se comprometeu a verificar a existência de “fase livre”, que significa a presença de contaminantes no estado líquido que não se dissolvem na água. Caso identificasse, deveria apresentar proposta ou plano de intervenção ao órgão ambiental. Se comprometeu ainda a apresentar projeto de sistema de controle de emissões atmosféricas (mau cheiro).
Pelo acordo, a empresa deveria ainda apresentar, diretamente ao órgão ambiental, estudo de investigação detalhada e uma análise de risco à saúde. Em nota, o MPMS solicitou informações da Planurb sobre o cumprimento das obrigações, mas não houve resposta até o momento.
Na publicação do Diário Oficial a JBS informa que solicitou à Planurb duas licenças, sendo elas: licença ambiental de instalação para fins de regularização e licença de operação, também para regularização “para atividade de recuperação de áreas contaminadas”.
A reportagem pediu retorno da Prefeitura de Campo Grande e da JBS, mas não houve resposta até a publicação deste material.
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