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Capital

Jornalista e colunista social Luiz Santa Rosa morre aos 86 anos na Capital

Internado no Hospital da Cassems com problemas pulmonares, ele morreu após complicações de pneumonia

Por Jhefferson Gamarra | 11/12/2025 19:28
Jornalista e colunista social Luiz Santa Rosa morre aos 86 anos na Capital
Ex-jornalista e colunista social Luiz Gonzaga de Santa Rosa (Foto: Arquivo Pessoal)

O jornalista e colunista social Luiz Gonzaga de Santa Rosa, morreu nesta quinta-feira (11), aos 86 anos, em Campo Grande. Ele estava internado no hospital da Cassems, onde tratava problemas pulmonares. Segundo o filho, Luiz Alexandre Santa Rosa, que mora em Curitiba e segue para a Capital, a morte ocorreu após ele desenvolver uma pneumonia.

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O jornalista e colunista social Luiz Gonzaga de Santa Rosa faleceu nesta quinta-feira (11), aos 86 anos, em Campo Grande, devido a complicações pulmonares. Natural de Propriá, Sergipe, Santa Rosa construiu carreira significativa em Mato Grosso do Sul, onde atuou no Banco do Brasil e na imprensa local. Figura influente na comunicação institucional, dirigiu o Diosul e foi coordenador de Comunicação no governo Ramez Tebet. Santa Rosa deixa quatro filhos e um legado que se confunde com a própria história do estado. O velório será realizado no Memorial Park, com sepultamento previsto para as 16h30 no mesmo local.

Nascido em Propriá, município de Sergipe, Santa Rosa, como era conhecido no meio da comunicação, chegou ao então Estado de Mato Grosso antes da divisão territorial de 1977 para trabalhar no Banco do Brasil, instituição da qual foi afastado por razões políticas durante a ditadura e posteriormente reintegrado, vindo a se aposentar pelo próprio banco. Paralelamente, começou a construir o nome na imprensa local.

Em 1976, assumiu a direção das Listas Telefônicas Paulista SA, tornando responsável pela representação e produção dos catálogos telefônicos em todo o Mato Grosso unificado, na época administrado pela Telemat. Ao mesmo tempo, atuava no jornalismo social, com uma coluna no Correio do Estado, que o transformou em um dos nomes mais conhecidos da sociedade campo-grandense.

Com a criação de Mato Grosso do Sul e a instalação da primeira legislatura, em janeiro de 1979, deixou a representação das listas telefônicas e ingressou na Assembleia Legislativa, onde ocupou o cargo de diretor de Patrimônio. Também dirigiu o Diosul, Diário Oficial do Estado, e consolidou trajetória na comunicação institucional.

No governo Ramez Tebet, tornou-se coordenador de Comunicação, função em que se destacou pela proximidade com o então governador e pelo trânsito político que manteve por décadas.

A trajetória de Santa Rosa foi relembrada pelo empresário e radialista Luiz Carlos Feitosa, que, aos 18 anos, atuou como assessor e fotógrafo dele no Correio do Estado, durante o período em que exercia o colunismo social.

Nos anos mais recentes, Santa Rosa enfrentava problemas de saúde, diante do alzheimer , que vinham limitando sua rotina. Ele deixa quatro filhos.

Figura influente entre a imprensa, a política e a sociedade sul-mato-grossense, Luiz Santa Rosa deixa um legado que atravessa a formação do Estado e os primeiros anos da construção de suas instituições.

O velório está marcado para as 8h, no Memorial Park. Já o sepultamento ocorre no mesmo local, às 16h30.

[ * ] Matéria atualizada às 20h38 para acréscimo de conteúdo.