ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Juiz pune marido que bateu na mulher após ela perguntar se ele soltou gases

Luana Rodrigues | 21/07/2015 09:39

Uma mulher de 23 anos foi agredida pelo marido de 36 porque teria o acusado de soltar gases. O caso ocorreu no início do mês, em Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande. De acordo com a Justiça, a mulher até se desculpou pela acusação, no entanto foi agredida pelo companheiro, que segurava uma faca.

Conforme o registro, a vítima contou que estava em casa e o marido mexia em uma caixa de som, quando alguém soltou gases. A vítima perguntou ao agressor se foi ele, que ficou nervoso e respondeu que não gostava desse tipo de brincadeira. Ela se desculpou, mesmo assim foi agredida por ele.

A mulher disse ao marido que chamaria a polícia e os dois continuaram com a discussão, quando o autor a empurrou como se fosse colocá-la para fora de casa, afirmando que deveria chamar as autoridades lá fora. Desistindo do movimento, ele a jogou em cima do sofá e ameaçou desferir um golpe com uma corneta de som e só não o fez porque ela gritou por socorro.

Depois disso, o marido jogou a mulher na cama, amarrou suas pernas com a tolha de banho e começou a bater nela. A filha, que presenciava a violência, pediu ajuda ao vizinho.

A mulher se separou do marido e denunciou o companheiro. O processo tramita na justiça e será julgado pela 4ª Vara Criminal de Dourados.

Medida protetiva - No dia 14 deste mês, após receber ameaças do ex-companheiro a mulher pediu à justiça a execução de medida protetiva, conforme a Lei Maria da Penha.

O juiz atendeu o pedido por entender a necessidade de proteção à mulher e determinou o afastamento do autor do lar de convivência com a vítima, permitindo ainda a retirado dos seus pertences do local. O agressor foi também proibido de se aproximar da vítima a menos de 200 metros, de manter contato com ela por qualquer meio de comunicação e de frequentar cultos, missas, eventos sociais, onde a vítima esteja.

De acordo com a decisão, o descumprimento resultará na prisão preventiva do agressor para que a norma jurídica possa se efetivar, garantindo à vitima a proteção prevista em lei. Na verdade, a medida protetiva de urgência visa coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher. A medida protetiva deverá prevalecer por 90 dias, prazo em que pode ser ou não proposta a ação penal. O processo tramita em segredo de justiça.

Nos siga no Google Notícias