"Jurado de morte", rapaz assassinado no União tinha passagem desde os 16
Ele chegou a ficar preso por tráfico de drogas entre 2018 e 2019 e ano passado foi pego usando documento falso
Jovem de 21 anos assassinado ontem no Bairro União estava jurado de morte, pelo menos, desde 2018 e tinha passagens por tráfico de drogas desde os 16 anos de idade. Ele chegou a ficar preso no Instituto Penal de Campo Grande, depois de ser flagrado com entorpecentes e armas, entre elas, uma Glock 9 mm, em 2018.
Bruno Lemes de Gois havia revelado nas prisões anteriores que não queria ser preso, nem se desfazer das armas que tinha, porque era “jurado de morte pela facção”, como revelou à polícia em Bela Vista, no ano passado, quando acabou sendo preso por uso de documento falso, assim como em 2018, quando foi preso por tráfico.
Na ocasião, ele fugiu da polícia, que o perseguiu pelas ruas e casas do Bairro Caiobá e quando questionado pela razão da fuga, afirmou: “não quero ser preso e perder minha arma, pois estou jurado de morte” pelo Primeiro Comando da Capital.
Ele afirmava também que não pertencia a nenhuma facção, mas com ele, em 2018, além da Glock 9mm, pela qual assumiu ter pago R$ 7 mil, foram encontradas 53 munições desse calibre; 11 de .40; 61 papelotes de cocaína; balança de precisão e R$ 829,00.
Na ficha criminal do jovem, o único homicídio mencionado é de 2017, praticado quando ele ainda era menor de idade e que por ser da Vara da Infância e Adolescência, corre em segredo de Justiça.