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Capital

Justiça acata denúncia e marca audiência sobre morte de manicure

Testemunhas de acusação deverão ser ouvidas no dia 12 de abril

Luana Rodrigues | 01/03/2016 12:33
Gabriela Santos Antunes, 20 anos, se apresentou à polícia no dia 15 do mês passado e está presa. (Foto: Marcos Ermínio)
Gabriela Santos Antunes, 20 anos, se apresentou à polícia no dia 15 do mês passado e está presa. (Foto: Marcos Ermínio)
Emily Karoliny Leite, 19 anos, também está presa,  segundo o MPE, ela  ajudou a matar Jeniffer. (Foto: Pedro Peralta)
Emily Karoliny Leite, 19 anos, também está presa, segundo o MPE, ela ajudou a matar Jeniffer. (Foto: Pedro Peralta)

A Justiça acatou a denúncia do MPE (Ministério Público Estadual) contra Gabriela Santos Antunes, 20 anos, e Emilly Karoliny Leite, 19 anos, por homicídio qualificado, praticado por motivo torpe. A denúncia foi aceita no dia 17 do mês passado, dois dias depois de Gabriela se apresentar à polícia e confessar ter matado a manicure Jennifer Nayara Guilhermete de Moares, 22 anos. A primeira audiência do caso está marcada para o dia 12 de abril, na Capital.

Conforme o documento do MPE, Emilly foi denunciada porque deu apoio e suporte para Gabriela durante toda a execução do delito, inclusive a acompanhando até o local em que a vítima foi assassinada. Segundo o MPE, ficou comprovado, que Gabriela e Emilly agiram por motivo torpe, uma vez que as duas praticaram o crime de homicídio para que uma delas pudesse se vingar de um envolvimento amoroso da vítima com seu marido.

Na denúncia, o MPE também detalhou o crime. Conforme relato do promotor de Justiça, Gerson Eduardo de Araújo, no dia 15 de janeiro, Gabriela, Emilly e uma adolescente, levaram Jennifer à “Cachoeira do Ceuzinho”, sob ameaça de atirar na vítima.

No local, Gabriela teria sacado um revólver e exigiu que a vítima fosse em direção a um precipício existente no local. Em seguida, a denunciada teria feito um disparo de arma de fogo contra o rosto de Jennifer e, na sequência, a jogou de um despenhadeiro, provocando-lhe ferimentos que resultaram em sua morte.

O promotor também relatou que as denunciadas teriam usado o artifício de dissimulação, já que convidaram a vítima apenas para conversar na casa de uma amiga em comum e depois a mataram.

Na audiência do dia 12 de abril, sete testemunhas vão prestar depoimento à Justiça. Entre elas, a adolescente que estava no local do crime, a mãe da vítima, duas amigas das envolvidas e policiais que trabalharam no caso.

Gabriela e Emilly respondem por homicídio doloso por motivo torpe, dissimulação e corrupção de menores, além do porte de arma de fogo e munições. As duas permanecem presas no presídio feminino da Capital.

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