Justiça condena homem que forjou documentos para obter carro apreendido

Nilson da Rocha, 36 anos, foi condenado por falsificar documentos para tentar retirar um veículo que havia sido apreendido e estava no pátio do Detran (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul).

A fraude foi descoberta pelo órgão ao notar incoerência de data no selo da procuração apresentada pelo réu em nome de um terceiro, que constava no sistema como sendo proprietário do veículo. O caso foi encaminhado à Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Defraudações e Falsificações), que abriu inquérito para apurar a denúncia.

O homem apontado como dono do automóvel prestou depoimento e disse que não era dono do bem.

Exames grafotécnicos constataram que Nilson falsificou as assinaturas dessa testemunha e da funcionária de um cartório em Campo Grande, além do carimbo de reconhecimento de firma, forjando dessa forma a procuração usada para tentar obter o veículo.

Conforme o processo, o réu foi condenado a um ano e seis meses de prisão pelo crime, mas o juiz responsável pela decisão substituiu a pena pelo pagamento de um salário mínimo a alguma instituição de caridade por tempo não especificado na sentença e prestação de serviços comunitários.