Justiça manda prefeitura acolher idoso amputado que não tinha o que comer
Município tem 48h, a partir de hoje (16), para acolher o idoso
Um idoso, cadeirante, foi atendido pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, em situação de "hipervulnerabilidade", no Bairro Caiobá, em Campo Grande. Sem as duas pernas, a vítima morava sozinha e estava sem comida.
Através de denúncia, foi constatado que o homem tinha as duas pernas amputadas, morava sozinho, não recebia qualquer tipo de assistência da família. Uma irmã era a única pessoa que prestava auxilio, porém, após adoecer, não pôde mais visitá-lo.
A Defensoria ingressou com ação e a Justiça deferiu pedido de tutela de urgência. A Prefeitura de Campo Grande tem 48 horas, contada a partir desta quinta-feira (16) para acolher o idoso, que aceitou ficar em uma instituição de longa permanência.
“A situação era chocante. O idoso é cadeirante, tendo as duas pernas amputadas. Ele contou sobre a falta de comida e que a região onde mora é muito perigosa. Constantemente, ele ouve pessoas tentando arrombar a grade externa da casa que colocou para proteger a sua porta”, detalhou o coordenador do Nudedh (Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos), defensor Mateus Augusto Sutana e Silva.