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Capital

Justiça manda prefeitura acolher idoso amputado que não tinha o que comer

Município tem 48h, a partir de hoje (16), para acolher o idoso

Mirian Machado | 16/09/2021 13:39
Idoso durante atendimento da Defensoria. (Foto: Divulgação/ Defensoria Pública de MS)
Idoso durante atendimento da Defensoria. (Foto: Divulgação/ Defensoria Pública de MS)

Um idoso, cadeirante, foi atendido pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, em situação de "hipervulnerabilidade", no Bairro Caiobá, em Campo Grande. Sem as duas pernas, a vítima morava sozinha e estava sem comida.

Através de denúncia, foi constatado que o homem tinha as duas pernas amputadas, morava sozinho, não recebia qualquer tipo de assistência da família. Uma irmã era a única pessoa que prestava auxilio, porém, após adoecer, não pôde mais visitá-lo.

A Defensoria ingressou com ação e a Justiça deferiu pedido de tutela de urgência. A Prefeitura de Campo Grande tem 48 horas, contada a partir desta quinta-feira (16) para acolher o idoso, que aceitou ficar em uma instituição de longa permanência.

“A situação era chocante. O idoso é cadeirante, tendo as duas pernas amputadas. Ele contou sobre a falta de comida e que a região onde mora é muito perigosa. Constantemente, ele ouve pessoas tentando arrombar a grade externa da casa que colocou para proteger a sua porta”, detalhou o coordenador do Nudedh (Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos), defensor Mateus Augusto Sutana e Silva.

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