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Capital

Justiça revoga prisão de PRF suspeito de integrar quadrilha de cigarreiros

Moacir Ribeiro da Silva Netto, deve deixar a prisão nesta terça-feira (31)

Adriano Fernandes | 30/03/2020 22:12

Preso desde o início deste mês, durante a Operação 100% da Polícia Federal o policial rodoviário federal Moacir Ribeiro da Silva Netto, deve deixar a prisão nesta terça-feira (31).

Moacir e outros quatro policiais foram detidos suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada no contrabando de cigarros através da fronteira de Mato Grosso do Sul.

O policial teve a prisão preventiva revogada pelo desembargador Nino Oliveira Toldo do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região). Na decisão o magistrado acatou o argumento da defesa, que questionou a necessidade da prisão, mesmo o policial já estando afastado de suas funções.

“O desembargador entendeu que a suposta participação dele no esquema, ocorria enquanto ele ainda estava na PRF. Como ele já está afastado das suas funções, não há necessidade dele ser mantido preso, pois não oferece risco ao andamento da investigação”, comentou o advogado Wellyngton Ramos Figueira, que atua na defesa do policial.

Moacir está detido na Cela 17 do Centro de Triagem de Campo Grande e o horário da sua saída nesta terça-feira (31) não foi divulgado.

Reincidente - Moacir já havia sido preso em julho do ano passado, quando foi deflagrada a Operação Trunk da PF (Polícia Federal). Em janeiro deste ano, no entanto, ele conseguiu a liberdade,  mas voltou a ser preso na Operação 100%. Além dele outros quatro policiais rodoviários federais e cinco “gerentes” de quadrilha também foram presos.

Durante a investigação a Polícia Federal descobriu três grandes grupos organizados dentro do mesmo esquema de contrabando de cigarros, denominados Máfia dos Cigarreiros, Grupo TT e Grupo do Cromado.

A força tarefa cumpriu 35 mandados em Mato Grosso do Sul e Paraná, sendo 10 de prisão preventiva contra 5 PRFs e 5 homens classificados como “gerentes” do esquema. Foram cumpridos sete mandados de afastamento das funções, em relação aos PRFs (entre presos e outros investigados) e 18 de busca e apreensão em casas e postos de atuação dos policiais. A justiça expediu, ainda, sequestro de bens dos suspeitos. Um dos PRFs é aposentado, não sendo necessário afastamento.

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