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Capital

Lamaçal impede ambulância de chegar à casa de paciente, no Rivieira Park

Para ajudar idoso que teve parada cardiorrespiratória, equipe do Samu atravessou atoleiro, andando 50 metros até chegar ao local

Alana Portela | 17/02/2021 09:19



Barro fez equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) descer da ambulância e atravessar lamaçal a pé, para atender um idoso de 96 anos, em Campo Grande. O paciente sofreu uma parada cardiorrespiratória na manhã desta quarta-feira (17), no bairro Rivieira Park, região sul de Campo Grande.

Engenheiro civil Jefferson da Silva Ferreira, 30 anos, que mora no bairro há cinco anos gravou um vídeo e enviou ao Direto das Ruas, mostrando a dificuldade que a equipe do Samu teve para atender o paciente, que mora na rua José Francisco de Paula Eduardo.

“Na manhã de hoje ele passou mal e a nora ligou para o Samu. Quando chegaram aqui, por volta das 7h, ficaram tentando aproximar o veículo por conta da gravidade, mas tiveram dificuldade e para não atolar, as duas ambulâncias estacionaram na rua Ana Medeiros Costa Faria”, contou Jefferson.

As ambulâncias estacionaram 50 metros da casa do paciente e as equipes tiveram que descer e ir a pé até o local. Por conta da lama, os profissionais caminhavam com dificuldade pela rua. “Ficaram patinando, escorregando. Eles carregaram a maca e um cilindro de oxigênio portátil. Um atendimento que poderia ocorrer em 10 minutos, demorou meio hora por conta da lama”.

Apesar da dificuldade, o paciente foi socorrido e levado consciente para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coophavila. “Com o peso do idoso sobre a maca, quase atolaram. Foi complicado”, delcarou.

Segundo Jefferson, sempre que chove, o drama é o mesmo, a lama. “Nenhuma rua daqui é asfaltada. Sorte que ontem não choveu forte porque se tivesse acontecido, não teria condições nem de andar pelo local”.

O morador reclamou ainda sobre a falta de asfalto. “Só jogam cascalho, que sempre é levado com a água da chuva. Quando patrolam, fica ainda pior porque retiram a camada firme e a poeira toma conta. Isso dificulta a respiração em tempos secos e quando chove, vira atoleiro”.

Até caminhão da Solurb (Soluções Ambientais) já teve dificuldade no local. “Há cerca de um ano, quando vieram tirar o lixo dos moradores, o veículo atolou. Tem rua pior até que essa onde o Samu teve dificuldade de entrar”, disse.

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