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Capital

Lotérica que vendeu bilhete premiado aumenta 50% as vendas do bolão

Ricardo Campos Jr. | 05/06/2015 13:22
Lotérica anunciou ter vendido bilhete premiado em faixa (Foto: Marcos Ermínio)
Lotérica anunciou ter vendido bilhete premiado em faixa (Foto: Marcos Ermínio)

Às vésperas do sorteio de prêmio acumulado em R$ 42 milhões, a procura pelo bolão da Mega-Sena aumentou 50% na lotérica onde houve a aposta premiada, teve boa saída nos estabelecimentos das imediações, mas não atingiu volume de venda esperado nas regiões periféricas da cidade.

O dono da Quina de Ouro, Nelson Devicari, pregou uma faixa anunciando que o local vendeu bilhete premiado e fez questão de ressaltar que o jogo havia sido por meio de bolão, em que o sistema da Caixa emite vários volantes com várias sequências iguais e o valor da aposta é dividido pela quantidade de comprovantes impressos.

“Agora o pessoal está comprando, acho que eles viram que era uma coisa séria e têm mais chances de ganhar”. O empresário não descarta que o aumento nas vendas pode ter sido em decorrência do local ter vendido a sequência vencedora. “Com certeza procuram mais”.

Sérgio Akieda, 55 anos, é dono da Lotérica Talismã, localizada na Avenida Calógeras, a poucas quadras da Quina de Ouro. Ele afirma que também sentiu aumento na procura pelo bolão, mas não sabe precisar a quantidade porque ainda não fez o fechamento mensal das vendas.

“Penso que teve um crescimento na compra dos bolões porque o pessoal que ganhou havia comprado bilhetes aqui no Centro. Se tivesse saído do outro lado da cidade, talvez não tivesse tanto reflexo”, comenta.

Não é preciso ir muito longe para comprovar a opinião do empresário. A lotérica Ferradura da Sorte, localizada na rua Rui Barbosa, ainda na região central, não viu crescer a busca pelos jogos em série. “Eu esperava aumento, mas foi pouca a procura. Pela quantidade, vemos que o volume de vendas está no mesmo ritmo”, afirma.

Funcionário de uma lotérica na Vila Morumbi, Luiz Ademar disse ao Campo Grande News que o local também não sentiu crescimento na procura pelo bolão. “Nós temos um público bem definido. São pessoas que fazem jogos normais mesmo”, afirma.

O que dizem os clientes – De passagem por Campo Grande, o paulista José Luiz Espinosa, 47 anos, afirma que joga bolão às vezes, mas para o concurso de sábado preferiu ele mesmo escolher os números em uma aposta simples.

Foi levado pelo sobrinho, que conhece a cidade, até a Quina de Ouro, mas garante que o fato de o estabelecimento ter vendido aposta premiada não teve influência na escola. “Na verdade estou tentando achar a fila mais rápida”.

O funcionário público federal Mário Neto, 49 anos, diz que sempre faz apostas no mesmo local. “Gosto de jogar sozinho”, disse a respeito do bolão.

As apostas para o sorteio de R$ 42 milhões poderão ser feitas até as 19h deste sábado.

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