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Capital

Mãe diz que acordou de pesadelo ao reencontrar filho sequestrado pela avó

A avó paterna pegou o menino em Pinhais, na região Metropolitana de Curitiba e trouxe para Campo Grande

Maressa Mendonça | 04/02/2020 15:36
Mãe diz que acordou de pesadelo ao reencontrar filho sequestrado pela avó
Damiana Lima de 25 anos, acompanhada do filho Bryan David (Foto: Arquivo Pessoal)

“Foi um pesadelo. Eu estava sem comer e sem dormir direito”. A declaração é de Damiana de Jesus Lima, de 25 anos, que teve o filho de dois anos, Bryan David, sequestrado pela ex-sogra na última segunda-feira (27). O menino mora com a mãe em Pinhais, na região Metropolitana de Curitiba, e foi trazido para Campo Grande. A criança já foi devolvida para a família.

Damiana conta que nunca havia ficado tanto tempo longe do filho caçula. Ela tem outro de 5 anos. “Foram momentos ruins”, lembra se referindo aos quatro dias de ansiedade antes do reencontro. “Eu fiquei muito aliviada”, diz.

A reportagem do Campo Grande News tentou contato com o delegado Hormínio de Paula Lima Neto, titular da Delegacia Cidadã de Pinhais, onde inquérito sobre foi instaurado, para ter detalhes sobre o caso, mas ele estava em audiência e não pode atender a ligação.

Ainda não há informações sobre o que vai ocorrer com a avó acusada de sequestrar o menino. Ela devolveu a criança após ser orientada por advogado.

O caso - A criança foi sequestrada pela avó paterna no dia 27 de janeiro em Pinhais, na região Metropolitana de Curitiba, no Paraná. Ela foi visitar o menino, ficou hospedada na casa da ex-nora, mas fugiu como neto após dizer que iria a uma loja comprar roupas.

Após o sequestro, a mãe da criança denunciou o caso à polícia e ligou para o ex-marido, mas ele pediu dinheiro e ameaçou levar o filho para Capitán Bado, cidade paraguaia que faz fronteira com o Mato Grosso do Sul. Na ligação, que foi gravada, o suspeito disse que a vítima corria o risco de nunca mais ver o filho. ''Eu vou lá para Capitán Bado. Se eu chegar lá, você nunca mais vai ver o moleque", ameaçou. Eles estão separados há cinco meses.

A Polícia Civil do Paraná entrou em contato com a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) e informou o caso, já que a avó da criança mora em Campo Grande. A criança foi recuperada e entregue aos familiares.