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Cidades

Nem sequestro livrou homem de voltar com golpes de viagens, acusa cliente

Não emissão de passagens aéreas fez com que um dos clientes do homem o sequestrasse há dois anos

Tainá Jara | 26/12/2019 19:00
Nem sequestro livrou homem de voltar com golpes de viagens, acusa cliente
Acusações contra Andrews circulam nas redes sociais (Imagem: reprodução/Facebook)

Na polícia e nas redes sociais é possível encontrar reclamações relacionadas à venda de pacotes de viagens por Andrews Crislley de Carvalho Reis. O agente de viagens é acusado de golpe e não é de agora. Em 2017, problema na emissão de passagens foi a justificativa para o policial militar, Juliano Silveira Pinto, sequestrar Andrews.

Desta vez, uma das supostas vítimas registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil, em Campo Grande, no dia 19 de dezembro deste ano. Entre, setembro e outubro, o cliente, que preferiu não se identificar, negociou a compra de nove pacotes de viagens nacionais no valor de aproximadamente R$ 10 mil. “Ele emitiu apenas três bilhetes dos primeiros pacotes”, relatou.

À polícia, o cliente disse que a negociação foi feita via WhatsApp e o valor foi depositado integralmente em conta corrente no nome de Andrews. Diante dos problemas, na emissão das passagens, a vítima efetuou pesquisa nas redes sociais e constatou diversas reclamações relativas à venda de pacotes pelo agente de viagens.

A reportagem do Campo Grande News entrou em contato com o acusado pelo telefone, mas ele não atendeu. Pelo número de WhatsApp disponibilizado para a compra dos pacotes, a mensagem automática oferece o serviço de cotação de viagem. Após questionado sobre as acusações, Andrews afirmou que já falava com a reportagem e que a história “não era bem assim”. No entanto, ele não falou mais nada.

Sequestro – Em Julho de 2017, Andrews, junto com um funcionário, foi vítima de um sequestro. O policial militar Juliano Silveira Pinto, 34, e o sogro dele, o corretor de imóveis Claudenir Ricci, 63, foram presos por ameaçar, sequestrar e manter a dupla em cárcere privado em Dourados, a 233 km de Campo Grande.

Na época, Andrews vendeu passagens aéreas por R$ 2.500 para Claudenir há seis meses, mas não emitiu os bilhetes. Para receber as passagens, Claudenir e o PM teriam sequestrado os dois homens. Eles pagaram fiança e foram liberados.

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