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Mãe diz que filho com pneumonia só piora em UPA: “preciso de transferência”

Paciente deu entrada na unidade no dia 30 de abril e, segundo a mãe, o estado de saúde vem se agravando

Por Viviane Oliveira | 05/05/2025 10:09
 Mãe diz que filho com pneumonia só piora em UPA: “preciso de transferência”
Criança internada na UPA Universitário desde 30 de abril (Foto: Direto das Ruas)

A operadora de loja Renata dos Santos Machado, de 20 anos, denuncia negligência no atendimento ao filho de 1 ano e 5 meses, internado com pneumonia na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, em Campo Grande. A criança deu entrada na unidade no dia 30 de abril e, segundo a mãe, o estado de saúde vem se agravando sem que providências efetivas sejam adotadas. A família aguarda transferência para um hospital. Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.

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Mãe denuncia negligência médica na UPA Universitário em Campo Grande. Seu filho, de 1 ano e 5 meses, internado com pneumonia desde 30 de abril, apresenta piora no quadro clínico, segundo relatos da mãe. Ela afirma que o tratamento é irregular, com constantes trocas de médicos e medicamentos. Exames como raio-X e hemograma confirmam a piora na saúde da criança. A mãe alega que a unidade não possui o medicamento necessário para o tratamento e que os médicos se recusam a informar o nome do remédio para que ela possa comprá-lo. Apesar da equipe médica ter cogitado alta, a saturação de oxigênio da criança foi registrada em 85, indicando a necessidade de suporte. A Secretaria Municipal de Saúde informou que todos os leitos hospitalares estão ocupados, com 41 crianças aguardando transferência. Campo Grande decretou situação de emergência em 26 de abril devido ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Renata afirma que exames recentes, como raio-X e hemograma, apontaram piora no quadro clínico da criança. No entanto, ela relata que o tratamento é irregular, com constantes trocas de pediatras e alterações nas medicações, tanto em relação aos tipos quanto aos horários. “O quadro dele está pior do que quando chegamos. Cada hora é um médico diferente, e cada um fala uma coisa. Não há continuidade no tratamento”, afirmou.

Segundo a mãe, os médicos informaram que o medicamento necessário para o tratamento não está disponível na unidade. “Estou desesperada. Meu filho só piora aqui dentro. Eles dizem que não podem fazer nada. Nem o nome do remédio querem me informar para que eu possa comprar”, desabafou.

Ainda de acordo com Renata, a criança apresenta manchas no pulmão. Ela relata que, pela manhã, seu filho foi retirado do suporte de oxigênio e a equipe chegou a mencionar uma possível alta médica para o período da tarde. No entanto, um outro médico avaliou a criança em seguida e registrou saturação de oxigênio em 85. “Imagina se eu tivesse ido embora?”, questionou. A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para saber sobre o caso mencionado acima e aguarda retorno.

Mais cedo, a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, informou que todos os leitos hospitalares estão ocupados. “Temos 41 crianças com indicação de leito hospitalar, mas elas estão sendo tratadas nas nossas UPAs com manejo adequado”, declarou. Diante do aumento dos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), a Capital está em situação emergência desde a publicação de decreto, em 26 de abril.

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