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Capital

Mãe não tem ideia do que aconteceu com filho executado: "mistério"

Renan Nucci | 07/10/2014 12:42
Jaqueline ao lado do marido, padrasto do adolescente encontrado morto em uma mata no dia 14 de setembro. (Foto: Renan Nucci)
Jaqueline ao lado do marido, padrasto do adolescente encontrado morto em uma mata no dia 14 de setembro. (Foto: Renan Nucci)
Alex foi encontrado morto em um matagal na Chácara dos Poderes. (Foto: Reprodução/Facebook)
Alex foi encontrado morto em um matagal na Chácara dos Poderes. (Foto: Reprodução/Facebook)

A mãe do adolescente Alex Thadeu Figueiredo Schons de Oliveira, 17 anos, encontrado morto com três tiros na cabeça na manhã do dia 14 de setembro, alega que a morte do filho ainda é um mistério. Jaqueline Brites Figueiredo, 42 anos, diz ainda não ter ideia do que possa ter acontecido com o filho, mas não descarta que ele tenha caído na “armação” de pessoas mal-intencionadas.

O caso segue sob os cuidados do delegado Fábio Anderson Sampaio, da 3ª Delegacia de Polícia. Ele afirmou que as investigações estão bastante avançadas e aguarda apenas autorização da justiça para dar prosseguimento aos trabalhos. Sampaio não fornece detalhes a fim de não comprometer a investigação, mas adiantou que autoria pode ser de mais de uma pessoa.

A mãe, embora não tenha confirmações do que de fato aconteceu com Alex, não descarta a possibilidade de que o adolescente estivesse mantendo contatos com pessoas envolvidas em delitos. “É um mistério. Eu não sei o que aconteceu e quem tem informações sobre isso é só a polícia, mas como mãe, cheguei a suspeitar de que ele possa ter sido usado por pessoas mal-intencionadas, e tenha pagado com a vida por isso”, disse.

Ela destaca ainda que os amigos do jovem eram pessoas boas. “Os amigos dele frequentam a minha casa até hoje, mesmo depois de tudo que aconteceu. Eu conheço todos e sei que são pessoas de bem, no entanto, como Alex era um rapaz bastante conhecido, nem consigo imaginar com quem mais ele estivesse andando. Mas no fundo, acredito que ele foi vítima. Era um bom rapaz, trabalhador e que nunca deu trabalho a ninguém”, relatou.

Recomeço - Ainda abalada, ela conta que tem buscado apoio na religião para conseguir superar este momento difícil. “Estou muito abalada com tudo o que aconteceu. Tive várias crises de choro e dormia à base de calmantes, mas graças aos amigos da igreja, tenho participado de culto e orações quem têm me dado forças para continuar. Se não fosse esse apoio, não sei o que teria acontecido”, contou a mãe, reforçando: “quem pegou meu filho, sabia o que estava fazendo, não acho que foi por engano”.

Crime – Alex foi visto pela última vez pela mãe e o padrasto na tarde do dia 13 de setembro, um sábado, transitando de moto na região da Vila Ipiranga, onde vive a família. Ele não retornou mais e não atendeu aos telefonemas. Na manhã do dia seguinte, foi encontrado morto em um matagal na Chácara dos Poderes, com três tiros na cabeça. A moto que ele utilizava desapareceu naquela ocasião, sendo encontra há poucos dias, abandonada na Avenida Três Barras, perto do macroanel da BR-163.

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